quinta-feira, 19 de março de 2009

UM ESPECTRO RONDA OS LIVROS

“Não existem livros morais ou imorais.
Os livros são bem ou mal escritos...”.
Oscar Wilde (1854-1900)
O Retrato de Dorian Gray


A minha passagem por Natal coincidiu com o Dia Nacional da Poesia, comemorado no dia 14 de março. Na noite anterior, contudo, deitei para assistir a um filme e, depois, embora estivesse cansada e com sono, não consegui dormir. Insone, aproveitei para escrever um texto e um poema para homenagear a referida data.


Lá pelas tantas, lembrei de Rainer Maria Rilke (1875-1926) e pensei em citá-lo na epígrafe do referido texto. No entanto, como os meus livros estavam empacotados, para não serem atacados por cupins - comunidade majoritária no bairro onde mora a minha mãe -, não tinha a menor idéia onde o austríaco se encontrava.


Assim, ao longo da madrugada, sai à procura da Carta a um jovem poeta. Mas, como encontrá-la, em meio a tantos livros? Foi aí, então, que, quando me dei conta, o dia já amanhecia, o piso do quarto estava coberto de livros e nada de Rilke. De repente, para minha surpresa, eis que me deparo com o tão procurado exemplar.


O drama, contudo, e duplo, de toda essa busca não foi a busca em si nem a exaustão que ela me provocou, mas a ameaça de um edema de glote, na manhã seguinte, como reação alérgica por manusear os livros e aspirar sabe-se lá o quê. Resultado: fui bater em um hospital para tomar um antialérgico na veia e fazer nebulização.


O outro drama, por sua vez, foi perceber o estado debilitado de muitos livros e, muito tristemente, desconfiei que alguns não tinham a menor chance de sobrevivência, devastados que estavam por cupins, traças, ácaros, poeira, umidade e fungos. De imediato, a fim de obter um diagnóstico preciso, contatei uma restauradora de livros.


Para a minha tristeza, recebi a fatídica notícia da perda de títulos importantes, cuja
causa mortis foi infecção generalizada, provocada pelas malditas pragas, que, provavelmente xenófobas, destruiram apenas livros de autores estrangeiros. Entre os óbitos, por exemplo, alguns títulos de Simone de Beauvoir (1908-1986).


Sim, os predadores, apesar de diminutos, nem sequer hesitaram em engolir “o bicho da inteligência francesa”, como escreveu o meu pai, referindo-se à autora, na dedicatória do primeiro dos dois volumes do livro O Segundo sexo, que ele me deu de presente quando completei dezoito anos de idade. Mas, não tem nada não!


A vingança também haverá de ser dupla! Para começar, por orientação da restauradora, colocamos os livros perdidos em um saco plástico de lixo, jogamos bastante veneno e, em um terreno baldio, ateamos fogo no saco. O curioso é que, com esse gesto, findei por cremar entes tão queridos – uma Cerimônia do adeus...


No entanto, pelo menos os cupins, as traças, os ácaros, a poeira, a umidade e os fungos, que me tiraram livros tão significativos, não farão mal a mais nenhum dos meus nem aos de mais ninguém – muito menos me farão retornar ao hospital com ameaça de edema de glote. Quanto à segunda vingança... Essa será, ainda, mais requintada.


Decidi pedir a um amigo que me envie, de Paris, um exemplar de Le Deuxième sexe no original, já que a edição que eu tinha era em português, embora os hospedeiros que devastaram algumas das minhas preciosidades são, parece, bilíngües. O fato é que, desta vez, nenhum praga vai chegar perto das Belas imagens de Simone de Beauvoir.


Nem que, para isso, eu tenha de erguer O Muro, orientada, quiçá, por Jean Paul Sartre (1905-1980), ou, até mesmo, montar barricadas, apenas para proteger as Memórias de uma moça bem-comportada, em todos os seus estados, bem como para que possamos vir a ter tempos mais modernos, totalmente isentos de parasitas...

Nathalie Bernardo da Câmara
nathaliebernardo@hotmail.com
Natal (RN) - Brasil, 19 de março de 2009.

sábado, 14 de março de 2009

SOLIDÃO, ARTE E AMOR

"As obras de arte são de uma infinita solidão.
Só o amor consegue entendê-las...".
Rainer Maria Rilke (1875-1926)
Cartas a um jovem poeta




Eu pensei em escrever sobre o Dia Nacional da Poesia, comemorado no dia 14 de março, data escolhida em homenagem ao nascimento do escritor baiano Castro Alves (1847-1871). Porém, eu acho que a referida data deveria se chamar Dia Nacional do Poema, visto que poemas, versos tecidos com poesia, bem como a prosa, é que são literatura. Porém, a poesia também pode está presente em todas as outras formas de arte: música; dança; pintura; fotografia; cinema; artesanato etc.


Além disso, intrínseca que é à estética do belo, à sensibilidade e ao
bem-estar, a poesia pode igualmente ser encontrada nas coisas mais simples e cotidianas, como, por exemplo, no nascer de uma criança; no do sol; no despontar da lua; no perfume exalado por uma rosa; em um "bom dia" gentil; em um afetuoso "eu te amo", mas, sobretudo, na própria vida. O poema, contudo, é fruto da mais pura solidão interior do poeta, assim como o amor, que brota, fervorosamente, de um coração apaixonado. Um compreende o outro.


O amor
e a arte, por sua vez, como já disse a escritora Lygia Fagundes Telles, têm o poder não somente de tornar os seres humanos felizes, mas, principalmente - o maior mérito de ambos -, o de curar todas as dores, não importa a natureza do mal. Inspirada, portanto, no tema desta breve crônica, eis, abaixo, um poema, de minha autoria, em homenagem ao dia de hoje, disposto, harmoniosamente, em uma aquarela de cores, sabores, odores, sons e tons...



MATIZES

O dia nasce; nasce a poesia...
Embalada por uma doce melodia,
a do balé do beija-flor em brisa matinal,
e pelo perfume suave da manhã,
uma tristeza renasce na solidão.

Os passarinhos diversos,
sem medo de um vôo liberto,
desfraldam tempo e espaço
e cantam de peito aberto,
rogando por um abraço.

Flores desabrocham,
revelando o gineceu.
Saudade e dor batem à porta
e penso no amor que a vida me deu.
Desejada felicidade: difícil tê-la, fácil perdê-la...


Obs.: Este poema foi revisado no dia 17 de março de 2009.


Nathalie Bernardo da Câmara
nathaliebernardo@hotmail.com
Natal (RN) - Brasil, 14 de março de 2009.

sexta-feira, 13 de março de 2009

REFORMA ORTOGRÁFICA
DA LÍNGUA PORTUGUESA





Antes de qualquer reforma, como foi, no caso, a das normas ortográficas da língua portuguesa, que passou a vigorar no dia 1 de janeiro deste ano, seria melhor educar primeiro. E não somente a população brasileira, mas a de todos os países que falam o português. Não torná-lo, e sem precisão, ainda mais complexo.


Nathalie Bernardo da Câmara
nathaliebernardo@hotmail.com
Natal (RN) - Brasil, 13 de março de 2009.

segunda-feira, 9 de março de 2009

DIA INTERNACIONAL DA MULHER


“E se Deus é canhoto e criou com a mão esquerda?
Isso explica, talvez, as coisas deste mundo...”.
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Hipótese



Passei muito tempo defendendo este dia, enquanto mulher, humanista, feminista, jornalista e ex-militante do Partido Comunista Brasileiro, que sempre prezou pela defesa dos direitos do sexo dito frágil, quando, a bem da verdade, é o mais forte. Mas, com os dias, semanas, meses, anos, ou seja, com a própria vida, vi que não é bem assim. A data virou algo tipo protecionismo.


Afinal, todo mundo fala de homem batendo em mulher! Falam... Tanto que o tema do Globo Repórter, da Rede Globo, na sexta-feira passada, 6 de março, foi o da mulher agredida por seus ditos companheiros. Só que ninguém fala de mulher batendo em homem, como diz uma amiga. Não falam, também – pior! –, de homem batendo em homem nem de mulher batendo em mulher.


E violência não é só física. Pode ser moral, psicológica e muitas outras. Aí, as seqüelas são até piores. Sinceramente, não tenho mais nada a dizer sobre a homenagem deste dia. Para mim, o Dia Internacional da Mulher já virou folclore. É melhor, então, criar, também, o Dia Internacional do Homem, o Dia Internacional do Papagaio, o Dia Internacional do Gato...


Enfim! Queria “a sorte de um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida”, como disse o ariano Cazuza (1958-1990), um ser humano sensível.



Nathalie Bernardo da Câmara
nathaliebernardo@hotmail.com
Brasília (DF) - Brasil, 8 de março de 2009.

sexta-feira, 6 de março de 2009

RELIGIÃO E PODER


“O mito do paraíso perdido é o da infância –
não há outro...”.
José Saramago
A Bagagem do viajante


Dizem que eu implico com a Igreja Católica, mas, também, pudera! Outro dia, em Pernambuco, uma criança, de apenas nove anos de idade, fez um aborto. Violentada, sexualmente, sabe-se lá há quanto tempo, por um padrasto de vinte e poucos anos, ela engravidou de gêmeos. Detalhe: o infeliz costumava, também, violentar uma outra enteada, de quatorze anos, que, aliás, é doente mental.


Agora, o agressor está preso – pelo menos, isso. O curioso é que, historicamente, seja na literatura ou na vida dita real, nas histórias contadas ou nas fábulas, sempre nos falaram mal das madrastas como megeras e opressoras, mas, sinceramente, eu nunca soube de alguma que tenha violentado enteado ou enteada nem engravidado algum – nem a madrasta de Cinderela, que era tirana!


Afora isso, eu sou a favor do aborto, incondicionalmente, mas, infelizmente, no Brasil, o aborto é considerado crime, embora, em casos como esse, seja, constitucionalmente, legal. Mesmo assim, em um gesto para lá de absurdo, dom José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Recife e Olinda, achando-se amparado pelo mandamento católico Não matarás, excomungou todos os envolvidos no aborto.


Se for assim, boa parte do mundo deve ser excomungada, já que vive em guerra, matando a esmo. Ou o mandamento – que está com o prazo de validade vencido – só vale para casos de aborto, para os padres justificarem que não vivem apenas no ócio improdutivo, como glutões, e que estão fazendo alguma coisa? Ou, ainda, para esse caso, especificamente, que saiu na mídia e ganhou visibilidade?


O curioso é que o agressor não foi excomungado, porque – parece – estuprar e tirar a inocência de uma criança, para a Igreja Católica, pode! Sinceramente... Quanta falta de bom senso. Que o arcebispo, então, excomungue médico, pai, mãe, cachorro, papagaio, vizinho, juiz! E continue recebendo o apoio do Vaticano. Só sei que o gesto foi tão absurdo que até o presidente Lula, que se diz cristão e católico praticante, criticou.


Afinal, quem agüenta tanta violência e intolerância, sobretudo com base em dogmas sem fundamentos históricos? Pior! Criados a base da força física, de chantagens e mentiras, como já comprovou o historiador e genealogista escocês Laurence Gardner, autor de A Linhagem do Santo Graal – A Verdadeira história do casamento de Maria Madalena e Jesus Cristo, publicado pela Madras Editora, em 2004.


E a agressão que o padrasto cometeu, violando uma infância, agora, perdida, marcada pela maldade? Isso o arcebispo não viu? Não! Foi, simplesmente, conivente com um crime, inclusive, reconhecido pela Justiça. Pior! Resultou em um inquérito policial, que deu em prisão, a do agressor. E, no caso, o aborto salvou a vida de uma criança, ameaçada de perder a vida.


Caso contrário, ou seja, se desse prosseguimento à gestação, pois seus ovários e útero não tinham estrutura nem para um feto, quantos mais para dois, teria morrido. Afora, óbvio, o trauma emocional. Ou vão dizer que ela, aos nove anos de idade, seduziu o padrasto? Era só o que faltava! Apesar da patente de arcebispo, o religioso foi omisso diante de uma violência comprovada.


Felizmente, de certa forma, extirpada. Mas, a Igreja Católica não está nem aí para isso – nunca esteve! Por sua prática, a Igreja Católica sempre favoreceu os abusos cometidos pelos homens, em detrimento das mulheres e da sua integridade moral e física, em todos os períodos históricos. Esses padres não têm mais o quê fazer? Falando nisso, qual o pior?


Uma mentalidade ultrapassada, como a dos padres católicos, ou a da cultura indiana conservadora, que faz da mulher um bibelô? A novelista Glória Perez, por exemplo, não tinha um tema mais interessante para abordar, com um Brasil tão diversificado em culturas? A novela Caminho das Índias, da Rede Globo, não é nem um registro histórico!


É uma apologia ridícula de uma cultura extremamente controversa, mapeada de contrastes, que detém a bomba atômica e uma religiosidade deprimente. Além disso, uma realidade totalmente fora da nossa realidade ocidental. Uma segregação social. Pior! As mulheres de determinadas castas, as ditas superiores, estão sempre, sob um calor infernal, enroladas em panos e pinturas.


Além de serem vendidas pelos pais a maridos ricos por um alto preço. Eu não vejo isso com bons olhos nem me acrescenta nada. Só indiferença, para não dizer desprezo. Não gosto da cultura indiana, como não gosto, também, da cultura chinesa. Sou extremamente ocidental, seja na comida, nos temperos ou na cultura, embora com algumas restrições, é claro.


Sim, gosto do Brasil, da França – adoro! –, de Portugal, da Espanha, da Itália e da Grécia... Para piorar ainda mais, a pobreza da programação da televisão brasileira está um Ó, como diria a minha irmã! Esse tal de Big Brother, por exemplo, é medíocre demais! O jornalista Pedro Bial, aliás, apresentador do programa, é mais ridículo que o próprio programa em si e os seus participantes.


Ele dá uma dimensão que não existe a coisas tão banais! Quando não grita, é autoritário e desrespeitoso, querendo aparecer mais que os participantes – todos desesperados por um milhão, que, com certeza, alguém irá adquirir, mas, mediante humilhações. Tudo parece tão nublado, além desse tempo quente e seco de Brasília. Vai ver, além de não concordar com certas coisas, que tiram o meu sono, estou em meu inferno astral.


Mas, espero, vai passar. E sairei mais forte...



Nathalie Bernardo da Câmara
nathaliebernardo@hotmail.com
Brasília (DF) - Brasil, 6 de março de 2009.

terça-feira, 3 de março de 2009

PROCURA-SE UM LIVRO...


“Escreva! Escreva!
Você verá como se verá por inteiro...”.
Ítalo Svevo (1861-1928)
A Consciência de Zeno


O meu pai sempre foi uma péssima influência para mim – isso é uma homenagem, já que eu o adoro. Deu-me todos os livros que eu quis. Deu-me a obra da britânica Agatha Christie (1890-1976), por exemplo – ela é ótima! –, quando eu, ainda, era apenas uma criança. Todo sábado era um ou dois livros. E li todos, reli. Pena que, ao longo dos anos, durante minhas ausências, entravam em meu quarto e depenavam a minha coleção. Mas, bom!
Todo escritor que se preze deve ler e apreciar Agatha Christie, sem preconceitos. Qual o problema? Só porque ela era uma mulher rica e criativa, escritora de romances policiais? E daí? Era uma mulher culta, sensível, humanista e entendeu a complexidade da natureza humana. Falou disso pelos meios que encontrou em mais de cinqüenta livros publicados. Quanto ao meu pai... Ainda criança, me fez ler as Mil e umas noites, cujo autor é desconhecido.
Além disso, a obra do brasileiro Monteiro Lobato (1882-1948). E por aí vai. Achando pouco, quando fiz quinze anos, ele me deu dois livros que não se dá para uma pessoa com essa idade: Almas mortas, do russo Gogol (1809-1852), e Memorial do convento, do português José Saramago. Não demorou muito, caiu em minha rede a primeira edição de O Nome da rosa, do italiano Umberto Eco. Ao invés de brincar na praia, lá estava eu, lendo um homem tão erudito e as suas teses.
Depois disso, só foi piorando... Contaminada pela literatura, comprei, em Paris, mais de uma versão da Divina comédia, do italiano Dante Alighieri (1265-1321). Isso sem falar na minha grande admiração por um outro italiano, Giordano Bruno (1548-1600), queimado vivo pela Inquisição, e pelos seus Heróicos furores – uma elegia ao amor. Já li de tudo – menos chineses, japoneses e indianos (livro é alimento e não gosto de certos temperos). Não gosto e pronto!
Qual o motivo, então, de meu pai me despertar para a intelectualidade? Hoje, penso demais e, pelo visto, isso não é bom. O fato é que, final do ano passado, eu queria mudar de endereço e comecei a arrumar papéis, livros e congêneres em algumas caixas. Uma faxina! De repente, me deparei com o exemplar de Memorial do convento, de Saramago. Apesar do título sugestivo, o livro é complexo. E maçante.
Perdoe-me, Saramago. Tanto que os anos se passaram e, nem aos quarenta anos, consegui lê-lo. Tentei, mas, sem ponto parágrafo, não dá! E os diálogos? Ninguém sabe quem diz algo ou alguma coisa. Então. Durante a faxina, catei uns livros que eu nunca tive a pretensão de ler, que eu ganho, mas que não me interessam – só ocupam espaço na estante - e joguei na sacola. Junto, com raiva da minha incompetência por não conseguir lê-lo e revoltada com o próprio autor, Memorial...
Repassei tudo para um sebo. Queria que ele fosse mais acessível. Para outros. Só que, depois disso, algo mudou... Quando, final do ano passado, viajei a Natal, no Rio Grande do Norte, e criei este blog, em homenagem a Saramago, lembrei do livro que vendi ao sebo. E estou me odiando, fazendo de tudo para recuperá-lo. Infelizmente, ninguém tem pistas. Alguém já o comprou. Não que eu vou lê-lo – impossível –, mas é só para guardá-lo e fazê-lo voltar a minha estante, de onde nunca devia ter saído.
QUERO-O DE VOLTA! Nem que seja só para contemplá-lo, à distância. A capa era rubra com o título em branco. Fonte tipo tipográfica. Tinha meu nome, embora as meninas do sebo tenham dito que limpam quaisquer vestígios do antigo dono antes de um novo comprar. Ai, Saramago! Com certo problema, consegui ler Ensaio sobre a cegueira, Ensaio sobre a lucidez, mas, Memorial do convento...
Sem chances. Li, também, diga-se de passagem, crônicas avulsas e o livro A Bagagem do viajante, cujo título inspirou o meu blog, A Bagagem do navegante. Gostaria de ler mais, mas o seu estilo é rupestre demais! Resta-me, camarada, elogiá-lo pelo pouco que consegui ler. No mais, vou ficando por aqui...


Nathalie Bernardo da Câmara
nathaliebernardo@hotmail.com
Brasília (DF) - Brasil, 3 de março de 2009.