“Não há bem que sempre dure nem mal que ature...”.
José Saramago, escritor português
Os alfabetos gritaram, gritaram e ela atendeu ao chamado. Da terra, do ar, dos ventos e dos mares. Sinceramente? O Brasil precisa de um ser humano como Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima – um poema épico, o nome. Uma romaria... Ou, simplesmente, Marina Silva. Militante do PT por trinta anos, filiou-se ao PV outro dia. Fez jus as causas ambientais que defende. E outras mais. Mulher, quis ser freira, mas virou marxista e hoje é evangélica – só não gosto disso. Sim, tirando a sua opção religiosa – também sou marxista, mas atéia –, Marina Silva seria a candidata ideal – pelo menos, para mim – para presidir o Brasil.
Segundo a jornalista Ruth de Aquino, Marina é “filha de seringueiros migrantes cearenses, analfabeta até os 16 anos, aprendeu a ler quando trabalhava como empregada doméstica. A mãe tinha morrido. Pelo Mobral, fez em quatro anos o primeiro e o segundo graus. Contraiu cinco malárias, duas hepatites. Formou-se em história”. Uma vida recheada de dramas. E o povo gosta. Candidata à presidência da república, ganha. E imunidade ela tem de sobra! Para enfrentar todo tipo de adversidade. Só não me venha, depois, com demagogia. Igual Lula, que sensibilizou o Brasil e, depois, deu no que deu. Quanto a mim, posso até votar nela!
Quero o meu ambiente inteiro. Não pela metade...
Nathalie Bernardo da Câmara
Registro profissional de jornalista:
578 - DRT/RN, desde 1989
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