“Et Jeanne, la bonne Lorraine
Qu'Anglais brûlèrent à Rouen;
Où sont-ils, où, Vierge souvraine?
Mais où sont les neiges d'antan?”.
François Villon (1431 - 1463), poeta francês
Ballade des dames du temps jadis
Ou ando muito sentimental ou é porque a trágica trajetória da heroína francesa Jeanne D’Arc (1412 - 1431) sempre me comoveu. Outro dia, por exemplo, ao rever o filme Joana D’Arc de Luc Besson, chorei, em um misto de indignação e revolta. Aqui, transcrevo a sinopse do filme, segundo o site http://www.adorocinema.com/filmes/joana-darc/
“Em 1412, nasce em Domrémy, França, uma menina chamada Joana (Milla Jovovich). Ainda jovem, ela desenvolve uma religiosidade tão intensa que a fazia se confessar algumas vezes por dia. Eram tempos árduos, pois a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra se prolongava desde 1337. Em 1420, Henrique V e Carlos VI assinam o Tratado de Troyes, declarando que após a morte de seu rei a França pertencerá a Inglaterra. Porém, ambos os reis morrem e Henrique VI é o novo rei dos dois países, mas tem poucos meses de idade e Carlos (John Malkovich), o delfim da França, não deseja entregar seu reino para uma criança. Assim, os ingleses invadem o país e ocupam Compiègne, Reims e Paris, com o rio Loire detendo o avanço dos invasores. Carlos foge para Chinon, mas ele deseja realmente ir para Reims, onde por tradição os soberanos franceses são coroados, mas como os ingleses dominam a região, isto se torna um problema. Até que surge Joana que, além de se intitular a "Donzela de Lorraine" tinha uma determinação inabalável e dizia que estava em uma missão divina, para libertar a França dos ingleses. Desesperado por uma solução, o delfim resolve lhe dar um exército, com o qual ela recupera Reims, onde o delfim é coroado Carlos VII. Mas se para ele os problemas tinham acabado, para Joana seria o início do seu fim”.
Um fim que, convenhamos, toca e sensibiliza – imagino – até mesmo o âmago do mais insensível dos homens, devido a injustiça cometida contra uma jovem tão pura e bem intencionada, queimada viva por ensandecidos celerados com apenas dezenove anos de idade. E essa é a cena final do filme, ou seja, Jeanne D’Arc na fogueira, ardendo nas labaredas da ignorância. Chocante, tamanha crueldade! Quem puder, então, veja ou reveja o filme. Isto é, se o estômago não revirar, igual o meu revirou. Voilà!
ficha técnica:
• título original:The Story of Joan of Arc
• gênero:Drama
• duração:02 hs 35 min
• ano de lançamento:1999
• estúdio:Gaumont / Leeloo Productions
• distribuidora:Columbia Pictures / Sony Pictures Entertainment
• direção: Luc Besson
• roteiro:Luc Besson e Andrew Birkin
• produção:Patrice Ledoux
• música:Eric Serra
• fotografia:Thierry Arbogast
• direção de arte:Alain Paroutaud
• figurino:Catherine Leterrier
• edição:Sylvie Landra
• efeitos especiais:Duboi
Nathalie Bernardo da Câmara
Para ler depois.
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