domingo, 12 de outubro de 2025

Nova era


 

À educadora, escritora e feminista norte-rio-grandense

Nísia Floresta Brasileira Augusta

(12/10/1810-24/4/1885)

 

Da vigília nasce o sonho;

do sonho, a profecia.

Guia-me...,

diz Cincinnatus.

E a mulher busca repouso

no berço da sabedoria.

No repouso,

o sol ilumina o solo,

vasta planície,

cemitério de todo mistério.

Em ruínas,

correntes se desatam,

vozes e vermes se confundem,

tudo devoram.

Onírica e fluida aparição!

A mulher,

vítima do maniqueísmo inexato,

expondo a face em chaga,

desfigurada,

descortina in continenti

o véu da inexorável verdade...

 

Nathalie



Obs.: Hoje, se viva, Nísia Floresta, cuja vida e obra pesquiso há mais de 30 anos, completaria 215 primaveras. 





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