À educadora, escritora e feminista norte-rio-grandense
Nísia Floresta Brasileira Augusta
(12/10/1810-24/4/1885)
Da vigília
nasce o sonho;
do sonho, a
profecia.
― Guia-me...,
diz
Cincinnatus.
E a mulher
busca repouso
no berço da
sabedoria.
No repouso,
o sol ilumina
o solo,
vasta
planície,
cemitério de
todo mistério.
Em ruínas,
correntes se
desatam,
vozes e vermes
se confundem,
tudo devoram.
Onírica e
fluida aparição!
A mulher,
vítima do
maniqueísmo inexato,
expondo a face
em chaga,
desfigurada,
descortina in continenti
o véu da
inexorável verdade...
Nathalie
Obs.: Hoje, se viva, Nísia Floresta, cuja vida e obra pesquiso há mais de 30 anos, completaria 215 primaveras.
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