quinta-feira, 7 de março de 2019

ERA UMA VEZ BRASIL... OU O BRASIL PASSANDO NA AVENIDA, NA PASSARELA DO SAMBA





Acordei hoje pensando numa questão matemática – acho que é matemática, mesmo porque não sou muito boa na matéria, com contas, mas, que o seja: como pode Lula e Dilma terem sido eleitos e reeleitos com mais de 50% dos votos do eleitorado brasileiro e, recentemente, o celerado de plantão também? Sim, sabemos que só prenderam Lula para que ele não fosse novamente eleito e a suposta facada dada por opositores a certo candidato à presidência do Brasil fez as pessoas ficarem com peninha de um tolo que faz apologia à tortura  suposta facada porque é até leviano alguém se auto-infligir para capitalizar pena e votos. Então... Os votos a mais que o neonazista recebeu, independente de uma facada – mal dada, aliás – seriam oriundos, então, dos votos brancos e nulos que Lula e Dilma tiveram ou parte dos seus eleitores, com pena do infeliz que não vale nem uma pitomba, também migraram os seus votos por, digamos, solidariedade? É para pensar. Inclusive noutra coisa que muito me preocupa. Esse cafajeste já estava doente – câncer no pulmão, será? – e a facada foi só um artifício para “sensibilizar” o eleitorado, criar empatia. Só que o Brasil já viu essa história – parece um déjà vu. Logo após a queda da ditadura militar no país (1964 - 1985), Tancredo foi eleito e, por causa de uma crise de diverticulite, que não mata ninguém, foi assassinado no hospital e o vice assumiu. Quem era o vice? Sarney, o coronel do Maranhão. Depois de anos, “inventam” supostas fraudes cometidas por Dilma e o vice assume. Quem era o vice? Temer, burguês de carteirinha que NUNCA quis o bem-estar da população brasileira, apenas a sua sofrência, como se diz no Nordeste, fazendo uma ponte, não para o futuro, mas direto para a Idade Média. Um retrocesso sem limites, aparentemente inacreditável, mas possível. Tanto foi possível que prenderam Lula e colocaram a besta fera para se candidatar – por onde andava e anda o Tribunal de Haia, que julga crimes contra a humanidade? Sim, porque o celerado de plantão faz apologia à tortura e, se pudesse, exterminava mulheres, negros, índios, gays, pobres e qualquer outra coisa que ele rejeita – a maioria da população do Brasil –, indiferente ao respeito que se deve ter as desigualdades sociais, aos oprimidos, às raças como um todo, como se ele fosse “ariano”, igual outro psicopata, Hitler, que varreu desse mundo mais de seis milhões de judeus apenas por diversão, e a diversidade de gêneros. Então... Quem é o vice do surtado? Um militar. O general Mourão. O que me leva a concluir que – não me surpreenderá se isso acontecer – os seus supostos aliados eliminem a marionete e o vice assuma, fazendo o Brasil reviver anos de terror. É, parece que tudo foi bem calculado. E por gente ainda mais doentia do que o bobo da corte – leia-se elemento decorativo –, sobretudo a dos EUA, cuja política externa é um horror. Então... Fico a pensar, ainda mais depois de certo meliante ignorar o que significa golden shower, coisa que se tornou viral na internet após ele postar no tweet certo vídeo que ele entendeu ser transgressor. Transgressor do quê? Quem transgride alguma coisa aqui é ele, que, aliás, nem se toca que não passa de uma marionete a serviço do capital. Tudo muito bizarro, mas a Mangueira, em seu apoético desfile no sambódromo do Rio de Janeiro, deu o troco, restando-me perguntar: o que será de nós? #LulaLivre


Nathalie Bernardo da Câmara