AMÉRICA: SONHO OU PESADELO?
“A falta de amor é a maior de todas as pobrezas...”.
Madre Teresa de Calcutá (1910 - 1997)
Missionária albanesa
Prêmio Nobel da Paz de 1979
Madre Teresa de Calcutá (1910 - 1997)
Missionária albanesa
Prêmio Nobel da Paz de 1979
Até quem possui apenas dois neurônios sabe reconhecer um covarde... O ex-presidente norte-americano George W. Bush é um caso. Afinal, exalando uma profunda apatia, sem carisma algum, precisou recorrer a não sei quantas artimanhas para ser eleito e se manter no poder por longo oito anos, alcançando, assim, objetivos para lá de escusos. A invasão do Iraque, em 2003, por exemplo, por tropas norte-americanas, que o diga. Sim, porque, valendo-se de um falso pretexto, que foi acusar o ex-ditador Saddam Hussein (1937 - 2006) de desenvolver e armazenar armas de destruição em massa – fato nunca comprovado –, como se o restante do mundo fosse idiota para acreditar em tal engodo, Bush comportou-se como uma criança mimada, manipulando soldadinhos de chumbo e brincando de guerra.
Desse modo, revelou, apenas, certa esquizofrenia, já que todo conflito, sobretudo o bélico, é fruto de mentes altamente perturbadas. Agora, mesmo se, de fato, Saddam tivesse culpa no cartório, desenvolvendo e armazenando armas de destruição em massa, qual a autoridade do governo dos Estados Unidos para invadir o Iraque se o governo norte-americano é que foi o responsável, por exemplo, pelo lançamento das bombas atômicas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em 1945, além de outras aberrações cometidas pelo mundo afora? Parece piada! Ocorre que Bush enganou-se se chegou a pensar que o mundo não sabia que o seu verdadeiro leitmotiv para autorizar a invasão do Iraque foi a ganância aparentemente desenfreada que sempre contaminou a maioria dos presidentes norte-americanos.
No caso, a ganância pelo petróleo iraquiano, que, desde então, só tem aumentado ainda mais o saldo bancário dos EUA, que, aliás, tem o péssimo hábito de não respeitar a autonomia de nação alguma, violando, arrogantemente, quando bem querem, a soberania de um povo. E ai de quem se opuser ao tirano SAM. Ou seria tiranossauro? Bom! Não foi a toa que, em janeiro de 2006, ano da execução de Saddam, após um controverso julgamento, Bush disse que “os Estados Unidos estão viciados em petróleo”. Os Estados Unidos povo ou o governo, em um sonho de consumo a mais, já que o petróleo, uma riqueza natural, gera altíssimos dividendos para quem o controla? Sinceramente, não vejo diferença alguma entre as matanças promovidas por Saddam e as desencadeadas por Bush.
Um, contudo, acusado de genocídio, entre outros crimes, é executado; o outro fica impune, como também ficaram impunes vários outros presidentes dos EUA, que, ao longo da História do país, fomentaram crimes hediondos, ceifando milhares de vidas. Exemplo disso foi o ex-presidente Harry S. Truman (1884 - 1972), que determinou o bombardeamento do Japão. Não foi punido e ainda terminou sendo reeleito. Sinceramente, eu só não tenho mais desprezo pelos Estados Unidos porque uma parcela do seu povo é do bem e condena certas atitudes de muitos dos seus governantes, que, se preciso fosse, seriam capazes – não duvido – de matar a própria mãe para conseguir o que querem, mantendo-se como a maior potência econômica e militar do planeta, apenas alimentando os seus egos inflados por se acharem os donos do mundo.
Sem falar que boa parte da riqueza dos EUA foi conquistada a força, arrancada de outros povos. Neste dia 4 de julho, portanto, quando muitos comemoram a independência do país, que se deu em 1776, só desejo que os americanos decentes tenham a sorte de, um dia, serem agraciados com um governante mentalmente equilibrado e pacifista – ideal, aliás, que deveria ser o verdadeiro sonho americano. Enfim! Quanto a Barack Obama, eu só espero que, durante o seu mandato de presidente, ele não tenha um surto qualquer, a exemplo dos seus antecessores, e, alegando justa causa, resolva invadir o Brasil para nos confiscar a Amazônia, visto que, não é de hoje, esse nosso bem maior vem sendo cobiçado por todos os que governam os EUA. Isso, sim, seria uma grande maldade contra o povo brasileiro e contra a democracia...
Nathalie Bernardo da Câmara
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