“A razão vos é dada para discernir o bem do mal...”.
Escritor italiano.
Se há um país que me vira a cabeça – não no sentido do encanto, mas no do espanto – é a China. E isso muito me entristece, visto que não são valores nem princípios humanistas que faz a China, já que, na prática, o seu governo, que se diz comunista, é o próprio exemplo da sandice. Digo isso porque – lição básica – a principal essência do comunismo é o humanismo. Daí o suposto regime comunista da China passar longe, por exemplo, dos ideais de Lênin (1870 - 1924), líder político da revolução russa ocorrida em outubro de 1917, bem como dos da maioria dos camaradas espalhados, desde sempre, mundo afora. Sei não, mas... O sistema econômico da China pode ser tudo, menos comunista. O constrangedor, contudo, é que, em função das inúmeras violações aos direitos humanos, que, ao longo do tempo, são cometidas em nome de um pseudo-regime, a China apenas tem contribuído com a disseminação do anticomunismo na Terra. O que é uma pena...
Enfim! No dia 26 de dezembro de 2010, publiquei neste blog a postagem China: persona non grata (http://abagagemdonavegante.blogspot.com.br/2010/12/china-persona-non-grata-para-treva-so.html). À ocasião, além de inúmeras críticas que fiz ao governo chinês, repudiei veementemente “o infanticídio feminino que, há décadas, é promovido na China. Ora! O país, que se quer tão poderoso, economicamente falando, não é capaz de criar uma política de contracepção dita normal, como o uso da pílula ou o do preservativo, entre outros métodos? Sinceramente, sou a favor do aborto, mas que o mesmo parta de uma decisão pessoal da mulher, não importa a sua motivação nem nacionalidade, já que o seu corpo lhe pertence. Eu só não sou a favor – ao contrário, sou terminantemente contra –, é o governo chinês estimular o aborto como controle demográfico. O mais criminoso, contudo, é esse mesmo governo estimular o sacrifício de recém-nascidas... Sei não, mas é delírio demais para a minha cabeça! Afinal, o aborto e o sacrifício de meninas na China provocam não somente um grave desequilíbrio entre os sexos na população do país, mas, sobretudo, a institucionalização de uma prática insana, que é o genocídio. Essa realidade chinesa, portanto, me apavora. Felizmente, não sou obrigada a rezar na cartilha do PCC...”.
Sim, muitas das (más) condutas do governo chinês são inaceitáveis. E qualquer pessoa que tenha o mínimo de bom senso sabe disso. O motivo, portanto, para eu revisitar esse tema deu-se após uma conversa que há pouco tive com um amigo, estarrecido que ficou após a leitura de um artigo sobre a manipulação, em laboratórios chineses, de cápsulas para uso via oral consideradas afrodisíacas. Detalhe: a matéria-prima das tais cápsulas é nada mais nada menos do que bebês mortos, bem como as suas placentas, que, moídos e manipulados por indústrias farmacêuticas do país, são postos em cápsulas, que, embaladas igual preservativos, se tornam produto de exportação, sobretudo para a Coréia do Sul, cuja imprensa, aliás, em agosto de 2011, após análises feitas do conteúdo das referidas cápsulas no Serviço Nacional de Medicina Legal do país (havia 99,7% de DNA humano), denunciou para o mundo o descaso da China para com a vida humana.
Pior: além de antiética, a fabricação das ditas cápsulas afrodisíacas, à base de seres humanos, é, sobretudo, criminosa. Sim, porque, além do governo chinês financiar e manter um sem fim de clínicas de aborto para, como já foi dito, preservar um controle demográfico, institucionalizando, assim, um genocídio mirim, o qual, se brincar, é sem precedentes, o país, além de estamina, exporta psicopatia. Sinceramente, nunca vi algo tão estarrecedor – coisa típica do desajustado Mengele (1911 - 1979), médico mantido por Hitler (1889 - 1945), outro enlouquecido, para realizar as mais ensandecidas experiências genéticas com os judeus e demais seres humanos trancafiados nos campos de concentração nazista durante a Segunda Grande Guerra Mundial (1939 - 1945). Enfim! É tudo muito macabro. Vamos, portanto, nos posicionar e apelar para a Organização das Nações Unidas (ONU), cobrando medidas contrárias a práticas tão surreais. Afinal, nem Van Gogh (1853 - 1890), pintor holandês, que cortou a própria orelha, ousaria tanto...
Nathalie Bernardo da Câmara
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