— Energúmeno! – diz um ignorante referindo-se ao pernambucano Paulo Freire (19/09/1921 – 02/05/1997), educador e filósofo pernambucano, patrono da educação brasileira (lei nº 12.612/12, de 13 de abril de 2012), autor, entre outros, da Pedagogia do oprimido (1968) e cujo método de alfabetização para adultos, que leva o seu nome – um modelo de educação humanizado e dinâmico –, é aplicado em diversos países e respeitado no mundo inteiro.
Estapafúrdia, a mencionada declaração foi proferida em 16 do corrente e logo chegou aos ouvidos da viúva do intelectual, a também educadora Ana Maria Freire, que mora em São Paulo e não deixou por menos: — Bolsonaro é um homem sem nenhum pudor, sem nenhum caráter, sem nenhuma autocensura. (...) É um homem nefasto, uma coisa absolutamente terrível!
Igualmente atravessando os mares, a alienada
declaração indignou Cristina Freire Heiniger, filha do educador, que mora em
Genebra desde os 24 anos de idade, quando o pai foi para a Suíça na condição de
exilado: — Ele chamou meu pai de quê? De energúmeno? Que idiota! (...) O
energúmeno é ele...
Links:
Viúva de Paulo
Freire diz que Bolsonaro tem “inveja” do educador – UOL, São Paulo (16/12/2019):
“Bolsonaro é muito ignorante” porque “não foi alfabetizado pelo
método Paulo Freire”, diz filha do educador brasileiro – por Valéria Maniero, correspondente da RFI na Suíça, (20/12/2019):
Nathalie Bernardo da Câmara
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