“Um preconceito desfaz-se – basta a simples reflexão...”.
Machado de Assis (1839
- 1908),
escritor
brasileiro
Por Nathalie Bernardo da Câmara
210 ANOS APÓS
O SEU NASCIMENTO, em 12 de outubro de 1810, na Vila Imperial de Papary, então
Capitania do Rio Grande, a educadora autodidata, escritora e feminista Dionísia
Gonçalves Pinto é uma das personagens mais emblemáticas da galeria dos grandes
vultos nacionais, embora, para a maioria dos brasileiros, ela ainda seja uma
mera desconhecida, seja por seu nome de batismo ou pelo majestoso pseudônimo
que criou, isto é, Nísia Floresta Brasileira Augusta, quando, em 1832, aos 22
anos de idade, publicou o seu primeiro
livro, Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens, editado
originalmente pela Typographia Fidedigna, em Recife, curiosamente
apresentando-o como sendo uma “tradução livre” da obra A Vindication of the
Rights of Woman, um tratado feminista escrito por Mistriss Godwin (1959 -
1797), nome adotado pela escritora britânica Mary Wollstonecraft ao casar-se
com o jornalista, escritor e filósofo britânico William Godwin (1756 - 1836), publicado
em 1792.
Ocorre que, cerca de 163 anos depois, em 1995, a historiadora brasileira Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke chegou à conclusão de que, ao contrário do que se acreditava, o livro de Nísia era, na verdade, uma tradução literal e integral de um tratado ainda mais radical e anterior ao de Wollstonecraft, pois data de 1739, ou seja, Woman Not Inferior to Man, escrito por alguém que, para publicar as suas ideias, recorreu a um pseudônimo, que foi Sophia, a Person of Quality, cuja identidade é até hoje ignorada. Tal artimanha, portanto, a de Nísia Floresta, foi considerada por Pallares-Burke como sendo uma “travessura literária” da tradutora potiguar.[i] Na verdade, a historiadora chegou inclusive a interpretar a tal “travessura” como “uma brilhante astúcia utilizada para romper com as regras do mundo intelectual, a fim de lutar por uma causa nobre, para cuja defesa muitos meios se justificavam”.[ii]
O fato é que, apesar do ostracismo, Nísia destacou-se por sua
singularidade em pensar e publicamente abraçar ideias inovadoras para a época
em que viveu – contou a seu favor o liberalismo republicano do pai, escultor e
advogado português radicado no Brasil, e o status socioeconômico da mãe e do
marido, que a deixou viúva muito cedo e com dois filhos. Plural, Nísia publicou
livros e artigos sobre temas variados, defendendo causas: denunciou o drama do
índio brasileiro, subjugado pelo colonialismo estrangeiro; defendeu a abolição
do sistema escravocrata e a instauração do regime republicano no Brasil; pregou
a liberdade de cultos religiosos; lutou pela educação da mulher e por sua
emancipação...
O conjunto da obra de Nísia, portanto, que compreende registros de um período
histórico de radicais transformações políticas e sociais mundo afora, inclui
uma biografia ímpar, intelectual e geograficamente irrequieta, revelando que as
bandeiras que ela desfraldou, principalmente a de ser mãe, permearam a sua
existência no Brasil e na Europa, onde morou por quase três décadas em três
momentos distintos, vindo a falecer na comuna francesa de Bonsecours
aos 74 anos de idade, em 24 de abril de 1885[iii] – apesar das provas irrefutáveis
atestando o local do óbito de Nísia, ainda há quem negue o fato, estranhamente insistindo
em defender a versão que prevaleceu ao longo de mais de cem anos, que foi a de
que ela teria falecido na vizinha Rouen.
Segundo o escritor potiguar Henrique Castriciano (1874 - 1947), Nísia
viveu uma atormentada, intensa e gloriosa existência[iv] – afirmação essa no mínimo plausível para quem, em 1909, conheceu Lívia
Augusta, a primogênita de Nísia, que, mesmo após a morte da mãe, continuou
morando na Europa, falecendo em Cannes aos 82 anos, em 1912. Já o caçula,
Augusto Américo, que permaneceu no Brasil quando das outras duas viagens empreendidas
pela mãe e pela irmã à Europa – a terceira em definitivo –, morreu no Rio de
Janeiro aos 58 anos, em 1891. Na verdade, por sua liberdade de pensamento e
ideias arrojadas, além de adotar métodos de ensino não convencionais, sobretudo
no badalado colégio para meninas que manteve na Corte, Nísia foi vítima de
calúnias e difamações não apenas ao longo da sua vida – daí os tormentos –, mas
também postumamente.
Um episódio, contudo, somado aos cortes que sofreu o extenso poema A Lágrima de um Caeté (1849), de sua autoria, censurado
pelo governo imperial por denunciar a degradação do índio brasileiro espoliado pelo
branco colonizador e homenagear o advogado Nunes Machado (1809 - 1849), líder
da Revolução Praieira (1848 - 1849), além de outros constrangimentos públicos,
foi determinante para que Nísia decidisse passar uma temporada na França, ou
seja: após um grave acidente ao cair do cavalo que a conduzia à casa do tio
Joaquim Pinto Brasil (1819 - 1875)[v],
irmão caçula de Nísia, Lívia comprometeu seriamente a sua saúde e, acatando uma
“prescrição” médica, a mãe dedicada decidiu mudar de ares com os seus dois filhos,
privando-se, com pesar, do convívio com a família que tanto amava, os amigos que
prezava e um Rio de Janeiro culturalmente em efervescência, ao mesmo tempo
deixando para trás os desafetos, com os olhos voltados apenas para o horizonte
fecundo que se descortinava além-mar durante
a travessia que a levaria pela primeira vez à Europa.
Porém, não bastando ser caluniada, difamada e censurada
na Corte, eis que, na segunda metade do Século XIX, Nísia tornou-se alvo de comentários nada edificantes por parte da
educadora, escritora e historiadora Isabel Gondim (1839 - 1933), sua
conterrânea, que, “prosaicamente”, nas palavras do poeta e contista potiguar
João Batista Pinto, “transformou-a numa dama de má fama...”.[vi] Ocorre que, desprovida de fundamentos, Gondim passou a especular sobre a vida
de Nísia, divulgando boatos a seu respeito – crassa contradição para uma
pesquisadora da sua estirpe, pontual no registro de fatos históricos. Infelizmente,
austera e puritana, Gondim era o oposto de Nísia, que, destemida, ousava desafiar
o establishment; o tempo e outras más línguas, por sua vez,
encarregando-se de difundir os boatos alardeados por Gondim, ainda criando novos
disse me disse, sobretudo após o traslado dos restos mortais de Nísia da França
para o Brasil, em 1954, e do seu depósito numa tumba, chamada de mausoléu,
construída para tal fim na sua cidade natal, que, aliás, já havia mudado de
nome em sua homenagem (decreto-lei de 23 de dezembro de 1948), passando a chamar-se
Nísia Floresta.
O fato é que os despojos de Nísia, que deixaram o porto de Marseille em
09 de agosto de 1954, chegaram ao porto de Recife quase um mês depois, em 05 de
setembro, sendo recebidos pela Academia Pernambucana de Letras (APL) e em cuja
sede, aos cuidados do jornalista e
escritor potiguar Nilo Pereira (1909 - 1992), então deputado estadual de Pernambuco, eles permaneceram por alguns dias. Recebendo da APL a incumbência
de acompanhar o ataúde até Natal, capital do Rio Grande do Norte, e, em
seguida, conduzi-lo ao seu destino final, no caso, o município de Nísia
Floresta, Pereira resolveu, movido pela curiosidade e antes de partir para
Natal, fazer uma “traquinagem” de gente grande com a ajuda de um colega, que
foi, à surdina, na calada de certa noite, abrir o ataúde, deparando-se, para a
sua surpresa, com uma Nísia embalsamada – prática até então comum na Europa –,
“um tanto reclinada, os cabelos longos, a cor macerada”, além de “um cheiro de
mofo”, do qual emanava um “segredo quase centenário”.[vii] Na verdade, quase octogenário.
No dia 10, portanto, já em Natal, após o desembarque no porto da cidade da
corveta que os transportavam, Pereira e o que ele chamou de “múmia”[viii],
homenagens várias foram prestadas em memória daquela que, apesar de inerte,
dentro de um caixão, simbolizava conquistas e glórias para o povo potiguar – à
ocasião, na condição de acompanhante da homenageada, Pereira proferiu um
discurso emocionado, dramático e repleto de equívocos, sobretudo ao sugerir, apesar
de poeticamente, que uma dada “peregrinação” chegara, enfim, ao fim,
especulando, ainda, que o embalsamento poderia ter sido proposital, já que ele
não descartava a hipótese de que Nísia sempre acalentou o desejo de retornar ao
Brasil... É, pelo visto, parece que o ponto alto das homenagens foi mesmo a
presença de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Em suas manobras, arremessaram
sobre todos um sem fim de exemplares da edição comemorativa de um selo que, em
deferência ao traslado, foi emitido pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que, aproveitando o
ensejo, o lançou nacionalmente. Presente ao “júbilo”,
um tio meu paterno que, à época filatelista, me contou, em êxtase, quando eu
ainda era criança, que, naquele dia, “caiu uma chuva de selos” do céu – dois dias depois, Nísia e o seu esquife chegaram ao destino não pretendido por
ela, mas decidido, egoísta e insensivelmente, por terceiros.
Edição
comemorativa ilustrada no anverso com uma fotogravura de Nísia Floresta
Brasileira Augusta em bico de pena por Rubens e reproduzido no selo, a
publicação traz em seu reverso um texto de autoria do folclorista potiguar Luís
da Câmara Cascudo (1898 - 1986), que, apesar de bem intencionado, posto que enaltece
a homenageada, carece de dados biográficos que viriam à baila apenas décadas
depois.
No leque de opiniões,
entretanto, que, à época, pulularam em matérias, notas, declarações, artigos e
demais publicações, na tentativa de reivindicar o traslado em questão, justificando-o,
encontra-se de tudo. Uma dessas opiniões, inclusive, praticamente unânime, foi
a de que Nísia só não morreu no Brasil e o seu corpo enterrado em solo
brasileiro porque ela não teve meios e nem recursos para isso. Tanto que, em texto
publicado na revista O Cruzeiro, em 15 de maio de 1954, a escritora
cearense Rachel de Queiroz (1910 - 2003) se compadece do “infortúnio” de Nísia
e diz que o resgate dos seus restos não seria nada mais do que “uma missão de
carinho e piedade”. Já o advogado, jornalista e escritor potiguar Rômulo Chaves
Wanderley (1910 - 1971), em nota publicada na Tribuna do Norte, em 11 de
setembro de 1954, faz um mea culpa alheio e descabido ao escrever que, desde
o falecimento e sepultamento de Nísia na França, o Brasil contraíra uma dívida
com ela – dívida essa, aliás, que, a seu ver, só seria sanada com o traslado
dos seus despojos, que, durante décadas, ficaram “esquecidos” num cemitério
francês. Dizendo isso, o autor da nota referia-se ao fato de que, em 1950, o jornalista
potiguar Orlando Ribeiro Dantas (1896 - 1953), fundador do Diário de
Notícias, localizara o túmulo de Nísia no cemitério de Bonsecours –
localização essa que, inclusive, como veremos adiante, não deveria ter passado
disso. Só que passou, dando ideia, no caso, a de trasladar os despojos de Nísia
para o Rio Grande do Norte. Uma infeliz iniciativa, diga-se de passagem, embora
aos poucos recebendo adesões, muitas das quais, contudo, apenas para satisfazer
caprichos e vaidades intelectuais...
Ocorre que,
acatando a proposta do traslado dos restos mortais de Nísia da França para o
Brasil, o governo brasileiro encarregou o então presidente do Centro Norte
Riograndense do Rio de Janeiro, Marciano Alves Freire, de tomar as devidas
providências para a concretização do “feito”. Tal decisão, entretanto, não
apenas respaldou o frenesi coletivo dos envolvidos no processo, como também desrespeitou
uma resolução tomada em vida pela própria Nísia, posto que, dias depois da sua morte
– daí, provavelmente, o motivo do seu embalsamento –, a filha adquiriu a
concessão de um jazigo perpétuo no cemitério de Bonsecours para ela e a mãe,
que, é bom salientar, de há muito escolhera a cidade normanda como a sua
derradeira morada, o seu refúgio terminal, evidenciando que não pretendia
retornar ao Brasil ainda em vida – o que dirá num caixão! Infelizmente, esse
era o objetivo da peregrinação de terceiros.
Daí que, após a
apropriação indevida dos despojos de Nísia, estes foram depositados no burlesco
mausoléu à sua espera e onde, queiramos ou não, se
encontram até hoje – desde então, “lendas” e supostas “maldições” associadas ao
seu nome foram criadas: para a maioria da população local e arredores, por
exemplo, Nísia não passava de um espectro a vagar pelas ruas do lugar; um
vulto, arrastando correntes ou coisa parecida, seduzindo homens casados ou
assustando solitários noctívagos em noites de lua cheia. Ou seja, uma
personagem lendária, desafiando o tempo e o espaço no imaginário popular, até
que, em 1985, um século depois de Gondim ter publicamente questionado a
idoneidade da brasileira augusta, outra conterrânea de Nísia, a jornalista e
escritora Socorro Trindad, saiu em sua defesa.
Para Trindad, “Nísia Floresta tornou-se mito por ser maldita”, já que,
entre outros rótulos, ela ganhou fama de “puta erudita”. E por mais que não
seja tarefa nada fácil erradicar estigmas, eles podem, sim, ser desvendados. No
caso de Nísia, isso ainda é possível, apesar de, durante muito tempo, quando
tiveram a oportunidade de fazê-lo, não foram poucos os que apenas reforçaram
falsas crendices relacionadas ao seu nome. Exemplo disso foi o do publicitário,
poeta, ator, ensaísta, tradutor e professor brasileiro Décio Pignatari (1927 -
2012) numa crônica que publicou no jornal Folha de S.Paulo, em 12 de novembro de 1986, e na qual “afirmou” que o positivismo chegou ao Brasil “pela cama de Nísia
Floresta”, assim insinuando que ela fora amante do filósofo francês Auguste
Comte (1798 - 1857) – insinuação essa que apenas revela o quão Pignatari
ignorava o teor das correspondências trocadas entre Comte e Nísia, que, é bom
salientar, só se encontravam em eventos sociais, além de ainda ser ignorada por
muita gente a verdadeira razão da primeira viagem de Nísia à Europa, em 1849.
Em artigo publicado
n’O Diário do Povo, em 08 de março de 1991, a então coordenadora do SOS
- Ação Mulher de Campinas, a feminista Maria José Tarube, declarou que Nísia
teria sido “expulsa” do Brasil por praticar o “lesbianismo” com as alunas do
seu colégio... Opiniões equivocadas à parte sobre a vida sexual da educadora, a sua trajetória sempre foi
marcada por conflitos, dramas e enormes desafios, mas sempre superados pela
lucidez que lhe era peculiar, à revelia de todo um preconceito arraigado e dos
inúmeros adjetivos, pejorativos ou não, à ela atribuídos: “leviana, mestiça e
adúltera”, acusou-a Isabel Gondim; “mulher extraordinária”, elogiou-a o
educador, historiador e escritor potiguar Adauto da Câmara[ix];
“singularíssima figura literária”, exaltou-a Henrique Castriciano[x];
“figura invulgar para o mundo em que viveu, forte, sensível, enérgica, heroica na defesa e
divulgação de suas ideias”, enalteceu-a Câmara Cascudo[xi];
“exceção escandalosa”, reconheceu o escritor pernambucano Gilberto Freyre (1900
- 1987)[xii];
“admirável mulher”, definiu-a Nilo Pereira[xiii],
“monstro sagrado”, engrandeceu-a João Batista Pinto; “intrépida
revolucionária”, discursou o político Deoclécio Duarte (1894 - 1975)[xiv],
“mulher ousada e inteligente”, concluiu Rachel de Queiroz[xv]...
Enfim, entre desapreços e apreços, o
fato é que, por seu arrojo intrínseco, Nísia Floresta, brasileira de solo e
augusta nos princípios, foi um “atrevimento” que desafiou os costumes da sua época – como diria hoje, ela fez a
diferença.
Não à toa, Nísia foi e continua sendo por muitos respeitada e
homenageada: nome
de escolas e de ruas de Natal, Recife, Porto Alegre e Rio de Janeiro – cidades
onde ela morou –, além de patrona de cadeiras em academias literárias
brasileiras. No Monumento a Benjamin Constant, em deferência a abolicionistas
brasileiros, inaugurado no dia 14 de julho de 1926, na Praça da República, no
Rio de Janeiro, um busto de Nísia Floresta foi incluído entre o do político
José Bonifácio (1763 - 1838) e o do escritor Castro Alves (1847 - 1871).
Décadas depois, no dia 29 de abril de 1977, um retrato de Nísia Floresta, feito
por Baltazar da Câmara (1890 - 1982), foi inaugurado na Galeria de Honra do
Instituto Joaquim Nabuco, em Recife, introduzindo a norte-rio-grandense no
seleto clube frequentado apenas por figuras masculinas, entre as quais,
o marechal Duque de Caxias (1803 - 1880), o escritor José de Alencar (1829 -
1877) e o aviador Santos Dumont (1873 - 1932).
Por outro lado, há quem relegue Nísia às brasas de um “purgatório” que até hoje queimam e teimam em mantê-la às margens dos tradicionais livros
de história, limitando o acesso ao conhecimento da sua bibliografia e biografia
a um círculo seleto de pesquisadores e curiosos – mesmo assim, muitas vezes “por alto” –, embora os seus livros já tenham
sido reeditados, inclusive os escritos em francês e italiano, que, traduzidos
para o português, podem ser encontrados em algumas livrarias, embora, por algum
motivo, sem visibilidade em suas estantes, bem como sem o merecido destaque na
mídia. De qualquer forma, uma coisa é incontestável: não se pode
falar de feminismo e de educação no Brasil sem falar de Nísia, para quem a
educação seria o mais importante e eficaz instrumento de conscientização da
mulher do seu papel na sociedade – condição sine qua non para a conquista da sua emancipação, liberdade e cidadania, sendo a educação da mulher “o barômetro que indica os progressos de toda e qualquer
civilização”, e que somente um trabalho em conjunto, envolvendo mulheres e homens, é
capaz de “desarraigar herdados preconceitos”, operando uma real metamorfose,
que, aliás, ninguém sabe quando ocorrerá.
* Revisado e atualizado pela autora, o presente artigo foi originalmente publicado no extinto jornal O Galo. Ano XIV, n° 7, Fundação José Augusto, Departamento Estadual de Imprensa do Rio Grande do Norte, Natal-RN, julho 2002.
[i] PALLARES-BURKE, M. L.G. Nísia Floresta, o Carapuceiro e outros ensaios de
tradução cultural, São Paulo, Hucitec, 1996.
[ii] PALLARES-BURKE, M. L.G. Travessura revolucionária (06/10/2020): https://piaui.folha.uol.com.br/travessura-revolucionaria/
[iv] CASTRICIANO, Henrique. Uma figura literária do Nordeste: Nísia Floresta.
Imburana – revista do Núcleo Câmara Cascudo de Estudos
Norte-Rio-Grandenses/UFRN. P. 2, n. 12, jul./dez. São Paulo, 2015.
[v] À ocasião, Joaquim Pinto Brasil convalescia de uma febre perniciosa
que o acometera gravemente e a sobrinha decidira visitá-lo. Tratando do irmão
com homeopatia, que Nísia Floresta já conhecia e que em pouco tempo o curou,
ela decide abertamente declarar a sua adesão à medicina criada pelo médico
alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755 - 1843).
[vii] Moraes, Helicarla Nyeli Batista de. Viagem-memória de Nilo Pereira: do Ceará
Mirim ao Recife e do Recife ao Ceará Mirim, Coleção Dissertações e teses do
CCHLA, Natal (RN), EDUFRN, 2011, p. 85.
[xi] Diário de Natal. Educação: Nísia Floresta Brasileira Augusta – A
primeira Feminista do Brasil. Natal (RN), 31 de março de 2006, p. 25.
[xiii] PEREIRA, Nilo. Nísia Floresta e a Academia Pernambucana de Letras, Discurso
pronunciado no Instituo de Educação de Natal, 11 de setembro de 1954, revista
Bando, p. 133.
[xiv] DUARTE, Deoclécio. Exaltada, na Câmara dos Deputados, a memória de Nísia Floresta, Diário de Notícias, 13 de maio de 1954.
[xv] Nísia Floresta, revista O Cruzeiro, Rio de Janeiro (RJ), 15 de maio de 1954.
....................................................................
NATHALIE BERNARDO DA CÂMARA
Jornalista e tradutora do livro Fragments
d’un ouvrage inédit - Notes biographiques, de Nísia Floresta Brasileira
Augusta, A. Chérie Éditeur, 111 pages. Paris, 1878; a tradução foi publicada pela Editora da
Universidade de Brasília (UnB), 151 páginas. Brasília-DF, 2001.
Link para o jornal Tribuna do Norte, onde o artigo também foi publicado (sem ilustrações):
http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/na-sia-floresta-fatos-lendas-mitos-1/492255
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aceita-se comentários...