Se o tráfico de órgãos é o crime do Séc. XXI
e a guerra ora em curso uma insanidade
– como o são todos os conflitos bélicos –
a fome é o maior flagelo da humanidade.
“Fruto” de desigualdades socioeconômicas,
apesar dos vastos campos férteis do planeta,
obscuros interesses ideológicos e políticos
entravam a erradicação da obscena tragédia.
No podium,
ainda, outro flagelo é a covid-19:
afora os contágios incalculáveis
e milhares de vidas ceifadas pela pandemia,
a rejeição às vacinas só agrava a situação!
Já os que sobrevivem à doença
– a dimensão dos seus danos no organismo humano
permanece uma incógnita para a ciência –
convivem, impotentes, com indigestas sequelas.
Diante, portanto, de cenários desoladores,
desencadeando um pavoroso nevoeiro,
além de duplamente alvo do novo coronavírus,
o poeta segue sem animus,
anima, ânimo...
Nathalie
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