Foto: Evaristo Sá/AFP
“Se não formos capazes de viver como pessoas, ao menos
façamos tudo para não viver inteiramente como animais.”
José Saramago (1922-2010), escritor português
Que absurdo é esse, acontecendo em Brasília,
com Lula decretando intervenção no Distrito Federal? E fico a me perguntar:
será que essas pessoas, “ocupando” a Esplanada dos Ministérios, estão de fato
insatisfeitas com o resultado das eleições, rejeitando, sem cabimento, a posse
de Lula, algo extremamente democrático, ou apenas representando, porque podem ter
sido manipuladas e remuneradas pelo clã de Bolsonaro, aparentemente, no
momento, foragido, embora tudo indica que ele esteja na Flórida, o lar-doce-lar
dos jacarés, mas, mesmo longe, “orquestrando” certo temor na capital do Brasil,
que a TV Record, inclusive, vi por acaso, chamou de vandalismo? Eu,
particularmente, não chamaria nem de vandalismo nem de tentativa de golpe, mas de
ações terroristas.
Na minha opinião, são pessoas sem ideologia,
pagas para criarem tumultos – paus mandados. Expressei, assim, a
minha preocupação a uma amiga advogada. Tivemos um breve diálogo: ― São
mercenários, Nathalie, pessoas que ganham para depredar, vandalizar. Soldados
do caos. Agora, prendem Bolsonaro!
― Quem assim o seja! – disse eu.
― E os ônibus que levaram esses “manifestados”
vão ser confiscados e tudo será higienizado.
― Mas, se os ônibus serão confiscados, como
esses "mercenários" voltarão para casa? A pé?
― Vão ficar presos! Não precisam voltar, já que terão casa, comida e farda lavada, além de pijamas de listas pretas...
― Pois, agora serão "papados"!
Foto:
autor desconhecido.
E encerrei o papo, pensando na Papuda, complexo
penitenciário do Distrito Federal, que, provavelmente, “hospedará” os ditos
mercenários
Nathalie
Bernardo da Câmara
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