quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

2012: COOPERATIVAS E ENERGIA SUSTENTÁVEL



“Eu não acredito em caridade, mas em solidariedade. Caridade é vertical: vai de cima para baixo. Solidariedade é horizontal: respeita a outra pessoa e aprende com o outro. A maioria tem muito a aprender com o seu próximo...”.

Eduardo Galeano
Jornalista e escritor uruguaio


Segundo o site oficial da Organização das Nações Unidas - ONU, 2012 foi declarado o Ano Internacional das Cooperativas, bem como o Ano Internacional da Energia Sustentável – para todos. No que diz respeito à primeira declaração, foi destacada a contribuição “das cooperativas para o desenvolvimento socioeconómico, em particular o seu impacto na redução da pobreza, na geração de emprego e na integração social”, sendo, portanto, as cooperativas, segundo Ban Ki-moon, Secretário-Geral da ONU, “um exemplo para a comunidade internacional de que é possível perseguir tanto a viabilidade econômica quanto a responsabilidade social”. Quanto à segunda declaração... De acordo, ainda, com as palavras de Ban Ki-moon, “não é justo, nem sustentável, que uma em cada cinco pessoas ainda não tenha acesso à eletricidade moderna”.

Para ele: “Não é aceitável que três bilhões de pessoas ainda precisem de madeira; carvão [não ficou explícito qual]; carvão vegetal ou dejetos de animais para cozimento e aquecimento”. Concluindo, enfim, o Secretário-Geral da ONU disse que “uma das maneiras de combater a pobreza é garantindo o acesso à eletricidade”. O prazo para o alcanço dessas metas? 2030. Tempo pouco até demais – acredito – para compensar os séculos durante os quais certos seres ditos humanos, indiscriminadamente, fizeram uso de energias naturais e benéficas para o meio ambiente apenas com o objetivo de acumularem bens e riquezas a seu bel prazer, justificando, para isso, uma suposta necessidade de desenvolvimento econômico. Deles e de muitos dos seus pares.

Concluindo... São três os objetivos da ONU nesse sentido, ou seja: Reduzir a pobreza, oferecendo oportunidades a todos; dinamizar a economia e lutar contra a mudança climática.

Para isso, contudo, são necessários:
Garantir acesso universal a serviços de energia moderna;
dobrar a taxa de implementação da eficiência energética
e dobrar a proporção de energia renovável na matriz energética global.

Maiores informações a respeito: http://www.onu-brasil.org.br/

Nathalie Bernardo da Câmara









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