“Marielle
era importante, sim, e incomodava muito, a ponto de ter sido assassinada”
– Marcus
Ravelli (Quinho), jornalista, ilustrador, chargista e caricaturista brasileiro,
autor da arte acima
em Paris, flor no
asfalto
no Brasil, despetalada
de assalto
Enquanto Marielle Franco vai virar
nome de um jardim suspenso num espaço público da capital francesa, simples
assim, uma homenagem à socióloga, política, feminista e ativista dos direitos
humanos brasileira nos tradicionais tapetes de serragem da cidade mineira de
Ouro Preto foi covardemente pisoteada por agentes da Guarda Civil Municipal na
madrugada do domingo de páscoa (21/04), logo após a criação da arte, numa das
ruas de paralelepípedos da cidade. O gesto de selvageria, entretanto, repudiado
por moradores e turistas, tão somente refletiu a mentalidade obtusa,
preconceituosa e violenta daqueles que, barbaramente, a tiros, executaram a
vereadora fluminense Marielle Franco, 38, e o seu motorista, Anderson Gomes,
39, no Rio de Janeiro, em 14 de março de 2018 – à época, um tapete de serragem,
o primeiro, criado em memória da parlamentar recém-falecida, também foi
destruído em Ouro Preto.
Nos dias
atuais, a cena de um segundo tapete em homenagem à vereadora sendo pisoteado, inicialmente
por um policial, depois surgindo mais dois, foi fotografada e filmada pelos
presentes, que também registraram a reação condoída de um morador de Ouro Preto
diante da agressão, o turismólogo Rafael Gonçalves Mendes, 37, que, ao tentar
impedir a destruição do tapete, se fez ouvir, dizendo que ninguém ia chutar nada,
que a comunhão e a liberdade deveriam ser respeitadas, ameaçando ligar para um
padre conhecido seu e pedir providências contra tamanha violência. Entrevistado
por uma revista brasileira, após a polêmica estabelecida, Mendes disse: — Não
queria enfrentar a Guarda, minha intenção era evitar a truculência. A própria
igreja católica, em sua campanha da fraternidade, convoca os cristãos a
participarem mais da política. Não sei por que gera tanto problema citar o nome
da Marielle. Não se trata só da Marielle, é sobre violência.
(Nem é
preciso dizer que as imagens da agressão capturadas pelos presentes, nas quais
o rosto de Marielle feito de serragem é desfeito e é possível ouvir protestos,
tipo “liberdade de expressão” e “Marielle Vive”, viralizaram nas redes socias
da internet, a ponto de o assunto entrar na lista dos trending topics do Twitter).
Saindo em
defesa dos agentes agressores, o Comando da Guarda Civil Municipal publicou uma
mensagem em sua conta do Instagram, alegando que “desenhos de cunho político,
entre outros”, sem relação com os “tapetes devocionais”, eram proibidos,
disparando, em certo trecho, que “a liberdade de expressão não é absoluta,
ainda mais quando outros direitos estão sendo afetados”. Em meio à polêmica, mas sem opinião formada
sobre o fato, explicando que depois emitiria uma nota oficial a respeito, a prefeitura
de Ouro Preto informou que “houve uma recomendação da Arquidioceses de Mariana
para que moradores e turistas fizessem apenas tapetes com conteúdo devocional e
religioso relacionado à semana santa e as suas celebrações”, conforme áudio
divulgado em rádios locais pelo cônego Luiz Carlos César Ferreira Carneiro,
também informando que panfletos foram distribuídos à população local, bem como aos
turistas, pedindo que a recomendação da Igreja fosse respeitada, a fim de que
desenhos não fossem desfeitos – argumentações que, por si só, não se sustentam.
Primeiro
porque uma recomendação nada mais é do que uma recomendação, não uma ordem – o
que dirá uma lei!
Segundo
porque a comemoração da semana santa não é uma prerrogativa apenas da igreja
Católica enquanto instituição, mas dos católicos como um todo. E considerando
que a fé, primeira das três virtudes teologais, é de foro íntimo, cada fiel
profere a sua de acordo com a compreensão que tem de verdade. Sem falar que não
são apenas católicos, crianças também, que participam da tradicional confecção
dos tapetes de serragem de Ouro Preto, criados e exibidos sobre os
paralelepípedos das ruas da cidade, por onde passa a procissão do santíssimo
sacramento no domingo de páscoa.
Terceiro
porque, apesar de organizado pela Paróquia do Pilar, a montagem dos tapetes
devocionais é realizada em espaços públicos e conta com o apoio e a
participação, em âmbito municipal, do Estado brasileiro, que, por sua vez, é
laico, o que garante, portanto, o direito das pessoas de homenagearem o seu
objeto de devoção, pertença ele ou não ao universo cristão (se abrirmos um
dicionário, veremos que vários são os significados do vocábulo ‘devoção’) –
entendimento de muitos no que concerne à criação dos tapetes e que, de há
muito, participam da tradição na madrugada do domingo. Isto é: os tapetes tanto
podem homenagear um ícone religioso ou ser uma mensagem de evangelização, como
também fazer alusões às tragédias do Rio Doce e Brumadinho, além de um leque de
possibilidades de desenhos, como, por exemplo, o de pombas brancas,
simbolizando ora a paz, ora o Divino Espírito Santo; riscados de flores, de figuras
geométricas; imagem de uma caveira ou, até mesmo, de um dinossauro – as duas
últimas ilustrações igualmente destruídas: a da caveira, inspirada num afresco
da igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, neste ano de 2019, e a do singelo
dinossauro em evento anterior.
Curiosamente,
na edição dos tapetes de serragem de 2017, pelo menos três artes de cunho
político, “modalidade” supostamente interditada pelas “Tábuas da Lei” do
Comando da Guarda Civil Municipal de Ouro Preto foram criadas, exibidas e não
destruídas: um declarado “Fora Temer”, seguido de outro tapete com o símbolo do
anarquismo, além de um afetuoso “Volta Querida”, numa explícita referência à
presidenta Dilma Rousseff, deposta injustamente um ano antes, alvo de um impeachment que, desde o início do seu
processo, se revelou um golpe de Estado contra o povo brasileiro. Desse modo,
por que cargas d’água os tapetes em homenagem a Marielle Franco, criados em
2018 e em 2019, foram massacrados por botas policialescas que, se seguissem à
risca a “lógica” do Comando da Guarda Civil, teriam, de igual modo, destruído,
ano retrasado, os três tapetes de cunho político mencionados acima?
Afinal, que
“lógica” mirabolante e incoerente é essa e que mal faz uma sadia manifestação
cultural, ainda mais numa cidade tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade
pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco), em 1980? Sem falar que, em seu perfil no Facebook, o comandante da
Guarda Civil Municipal de Ouro Preto, de nome Jonathan Marotta, publicou uma
postagem com fotos da agressão ao tapete em homenagem a Marielle e a seguinte
frase: “Guardas municipais 2X0 Esquerda”. Sobre tal episódio, a assessoria da
Prefeitura diz que “foi uma atitude isolada e individual do servidor e que a
Administração Pública não tem acesso sobre os posicionamentos pessoais dos seus
funcionários”.
Não à toa, o
Partido Socialismo e Liberdade (Psol), agremiação partidária à qual a vereadora
Marielle Franco pertencia quando do seu assassinato, entrou com uma
representação no Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de
Defesa dos Direitos Humanos e Apoio Comunitário doMinistério Público de Minas
Gerais (MPMG), a fim de que sejam investigadas ações da Guarda Civil Municipal
de Ouro Preto contra as agressões aos tapetes em homenagem a Marielle,
consideradas um atentado à liberdade de expressão, direito garantido
constitucionalmente – trecho da representação: “Ainda que a liberdade de se
expressar não seja um direito absoluto, não pode se confundir com o discurso de
ódio, o incentivo à violência e a reprodução de preconceitos sociais, raciais,
étnicos e de gênero. Afirmar que o rosto da ex-vereadora afetava outros
direitos é uma justificativa vazia para justificar os atos de tolhimento à uma
manifestação popular legítima e democrática”. Para o Psol: “A ordem e a
execução da destruição do tapete, além da configuração de abuso de poder,
expressam uma clara afronta aos princípios sensíveis da Constituição Federal” e
que, por isso, “é possível, no caso tratado em tela, ajuizamento de Ação de
Improbidade Administrativa perante o Comando da Guarda Civil, visto que o
exercício da função pública foi realizado de forma totalmente arbitrária,
violando, assim, os princípios da legalidade e moralidade”.
Impactante,
o fato repercutiu, mas, uma semana depois de acontecido, ainda se espera a
prometida nota oficial da prefeitura de Ouro Preto. Enquanto isso, ainda
ecoando nas ruas da cidade, o bordão “Marielle Vive”...
*
*
*
Jardin Marielle Franco
Arte
digital do projeto do Jardim Marielle Franco, em Paris
Segundo reportagem de Patricia
Moribe/RFI (17/04), a comissão de denominação de ruas da prefeitura de Paris
anunciou, em 16 de abril, o local escolhido para uma homenagem à vereadora
brasileira Marielle Franco: um novo espaço verde junto à Gare de l’Est, uma das
principais estações de trem de Paris – a decisão, entretanto, ainda precisa ser
ratificada pelo conselho do 10° distrito, bairro onde fica a futura praça, no
dia 28 de maio, e depois pelo Conselho de Paris, que vota no dia 11 de junho.
O primeiro
passo para ter um logradouro parisiense em homenagem à vereadora (PSOL-RJ), diz
a reportagem, foi dado em fevereiro do corrente através de carta aberta do
Coletivo Rede Europeia pela Democracia no Brasil (RED-Br) à prefeita Anne
Hidalgo, do Partido Socialista (PS), que adotou a petição e, no começo de
abril, comemorou a aprovação da homenagem pelo conselho de Paris, que reúne os
vereadores da cidade.
De acordo,
ainda, com a reportagem, “o espaço vai ser implantado no terraço de um hotel em
construção ao longo da via férrea”, cujas obras devem terminar no final de
julho. “O jardim vai ficar no nível da rua, que se eleva paralelamente aos
trilhos. A inauguração do Jardim Marielle Franco deve acontecer no segundo semestre,
provavelmente em outubro”, informou a historiadora Juliette Dumont, do RED-Br,
que, em comunicado, mostrou satisfação pela escolha: “É um local amplo,
arborizado, com vista espetacular dos telhados de Paris, em um bairro muito
animado e ainda popular. Achamos que a memória de Marielle vai poder crescer
‘como uma flor no asfalto’, segundo expressão que ela dizia com frequência
antes de morrer”.
*
*
*
Era uma vez a história de uma
placa...
Placa
em homenagem à vereadora Marielle Franco no centro da cidade que foi destruída
Foto: Fernando Frazão/Agência
Brasil
14 de março de
2018. Ao sair de um evento no qual era palestrante, a vereadora Marielle Franco
e o seu motorista, Anderson Gomes, foram sumariamente executados a tiros no
bairro do Estácio, Região Central do Rio de Janeiro – em reposta ao duplo homicídio,
protestos eclodiram, no Brasil e no estrangeiro. Porém,
uma homenagem póstuma que, aparentemente, se pretendia individual, conquistou
uma visibilidade impressionante: atendendo a um inusitado e singelo pedido de
uma amiga, o dono de uma gráfica em Benfica, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro,
confeccionou o que seria uma placa de rua, apenas uma, com o nome de Marielle
Franco, a fim de ser levada para mais um ato em memória da política e do
motorista, previsto para acontecer no centro da cidade, em 20/03/2018.
Iniciando-se na Candelária, o ato culminou na Cinelândia com uma
cerimônia ecumênica, e, na Avenida Rio Branco, sobre a placa que identifica a
Praça Floriano, endereço da Câmara Municipal, onde a vereadora
cumpria o seu primeiro mandato, foi colocada a placa encomendada ao gráfico
e reproduzida acima, mudando, informal e simbolicamente, o nome do
logradouro para Rua Marielle Franco. Lá, a homenagem permaneceu até que, em
setembro, pouco antes das eleições, como se não tivessem mais o que fazer, o
candidato a deputado estadual Rodrigo Amorim e o candidato a deputado federal
Daniel Silveira, ambos do PSL-RJ, registraram em vídeo o momento em que retiraram
a placa/homenagem com ares de quem empreende algum grande feito.
Nas postagens do vídeo em suas redes sociais da internet, Silveira
alegou que o assassinato da vereadora não justificava a homenagem, que, desmerecidamente,
ele classificou de “vandalismo”. Dias depois, num palanque político na cidade
de Petrópolis, os dois candidatos são flagrados por diversas câmeras quebrando
a referida placa e exibindo-a quebrada na companhia do também então candidato,
mas a governador do Rio de Janeiro pelo PSC, o advogado e ex-juiz federal Wilson
Witzel, que, sorrindo a contento, fazia as honras do “palco” para os dois exibicionistas
– cena que foi igualmente divulgada na
internet, assim como outro vídeo, gravado por Amorim e Silveira, comentando que,
com o seu gesto, eles apenas “restauraram” um patrimônio público “depredado”.
No final da gravação, os dois debochadamente bradam: “Marechal Floriano,
presente!”, alusão desrespeitosa e provocativa à frase “Marielle, presente!”,
entoada seguidas vezes em manifestações após a morte da vereadora.
“Da camisa preta de Amorim (o rapaz de
barba com as duas fatias de placa nas mãos, que viria a ser o deputado estadual
mais votado no Rio de Janeiro) sai um rosto de
Bolsonaro, como se este deixasse de ser oculto após o rasgo na placa. O braço
erguido de Witzel, punho fechado, lembra o gesto dos Panteras Negras, que
protestavam contra o racismo nos Estados Unidos. Uma apropriação involuntária e
certamente indébita. Quando a foto se tornou pública, Witzel culpou seus
colegas de palanque pelo ato” – Luiz Fernando Vianna, jornalista (Época, 12/03/2019).
Foto: Reprodução.
Como se não bastasse a sequência de bestialidades e à galope, os dois
incautos candidatos foram eleitos nas urnas, assim como a toga desbotada do “locutor”,
que, à ocasião, com a sua atitude, não fez que endossar o gesto dos agressores,
causando revolta, igual causou indignação a eleição de Jair Bolsonaro como presidente do
Brasil. Só que, enquanto o trio e “Mickey Mouse” seguiam em frente – a imagem de
Bolsonaro na camisa preta de Amorim, por causa de adesivos colados no tecido,
mais parece o ratinho animado criado por Walt Disney (1901 - 1966) –,
reproduções da placa/homenagem a Marielle Franco também seguiam, virando um
símbolo de luta e resistência, ganhando as ruas, à vontade e para qualquer
satélite que quisesse registrar...
Das praças às ruas
Distribuição de placas em ato na Cinelândia, em 14/10/2018
Crédito: Reprodução/Fabio Motta/AE
Para a
professora Ynaê Lopes, do CPDOC da Fundação Getulio Vargas, ações como a da
multiplicação das placas “comprovam que há uma mobilização social forte e um
exercício pleno de cidadania de muitos brasileiros ao fazer com que a execução
de Marielle não seja esquecida”. Além disso, representam um desejo “de mostrar
que as bandeiras defendidas por Marielle continuam fortes, ganhando cada vez
mais notoriedade” e que o simbolismo de ações como essa demonstra “a
possibilidade dos cidadãos se reunirem e exigirem pacífica e democraticamente
que suas demandas sejam atendidas pelo poder público”. Para Lopes,
“infelizmente foi necessário que uma mulher negra, de origem pobre, LGBT e
defensora dos direitos humanos fosse executada para que as pautas por ela
defendida ganhassem mais notoriedade” – trechos extraídos de uma entrevista
publicada pela Época, em 14/03/2019.
Ao assumir
o governo do Rio de Janeiro, Wilson Witzel foi o primeiro que tentou desvencilhar-se do
episódio ocorrido num palanque de Petrópolis, quando Silveira e Amorim
quebraram a placa de rua Marielle Franco. Pedindo desculpas pelo fato, o atual
governador recebeu a família da vereadora. Amorim, por sua vez, guardou com ele
a placa quebrada e emoldurou um fragmento em seu gabinete, declarando ao
jornal O Globo, arrogante e insensivelmente, que o gesto
representava a “volta da ordem ao Rio de Janeiro”. Outros deputados também
colocaram placas de Marielle em seus gabinetes, mas rendendo uma homenagem à
vereadora assassinada, igualmente reverenciada não apenas nas placas, em atos, tributos,
protestos, grafites, entres outros, como, por exemplo, pela Estação Primeira de
Mangueira, campeã do Carnaval carioca de 2019, recebendo merecido destaque no samba-enredo,
História pra ninar gente grande, que
recontou a história do Brasil através da resistência negra e indígena.
Curiosamente,
dois dias antes de completar um ano da execução da vereadora Marielle Franco e a
do seu motorista, Anderson Gomes, o caso voltou a estampar as manchetes com as prisões
de um PM-reformado e de um ex-PM como suspeitos do crime, respondendo à
pergunta feita por quase doze meses mundo afora, ou seja: “Quem matou Marielle
Franco?”. Segundo afirmou a força-tarefa que levou à Operação Lume, responsável
pela investigação das duas mortes, o motorista do carro que perseguiu o da
vereadora foi o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, 46, e o atirador o
sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, 48 – apesar das prisões, a
condução do caso foi questionada e a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar
as ações da Polícia Civil, com o governador anunciando uma troca de delegado para
dar continuidade às investigações dos assassinatos.
Um ano após
o duplo homicídio, o Coletivo Chama (link abaixo), uma agência e rede de apoio a movimentos e causas sociais, lançou
o portal Rua Marielle Franco (link
abaixo), disponibilizando para download gratuito a placa que se tornou um dos
símbolos da sociedade civil em manter viva a memória da vereadora e as
bandeiras pelas quais ela lutava, e que, desde a campanha virtual do site Sensacionalista, já teve mais de 18 mil cópias
distribuídas no Brasil e no exterior, esperando-se que esse número só tenda a
crescer, mesmo porque o povo brasileiro e o mundo ainda precisam saber a
resposta para outra pergunta, que seria: “Quem mandou matar Marielle Franco?”
*
*
*
Quem foi Marielle Franco?
“Mulher,
negra, mãe e cria da Maré”,
assim se apresentava a defensora dos
direitos humanos, socióloga, mestra em administração pública e vereadora
Marielle Franco, que lutava por direitos iguais e pela
paz.
Biografia, linha do tempo
e muito mais sobre Marielle Franco
Download gratuito para
obter a placa Rua Marielle Franco (baixar a arte para imprimir numa gráfica
perto de você)
Agência e rede de apoio a
movimentos e causas sociais
Outros sites relacionados:
Jornais e revistas
O
Tempo (25/04/2019) – Psol pede que MPMG investigue censura a tapetes de
Marielle em Ouro Preto – Link: https://www.otempo.com.br/pol%C3%ADtica/psol-pede-que-mpmg-investigue-censura-a-tapetes-de-marielle-em-ouro-preto-1.2173064
O Globo (23/04/2019)
– Comandante
da Guarda de Ouro Preto comemora destruição de tapete de Marielle – Link: https://oglobo.globo.com/rio/comandante-da-guarda-de-ouro-preto-comemora-destruicao-de-tapete-de-marielle-23616800
Correio Braziliense
(22/04/2019) – Guarda municipal de Ouro Preto destrói tapete de serragem em
homenagem a Marielle – Link: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2019/04/22/interna-brasil,750796/guarda-municipal-de-ouro-preto-destroi-tapete-em-homenagem-marielle.shtml
G1 (22/04/2019) –
‘Frustrante’, diz moradora que também teve tapete de serragem destruído em Ouro
Preto – Link: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/04/22/frustante-diz-moradora-que-tambem-teve-tapete-de-serragem-destruido-em-ouro-preto.ghtml
Revista
Fórum (21/04/2019) – Guarda Civil de Ouro Preto destrói homenagem a Marielle e
dispara: “Liberdade de expressão não é absoluta” – Link: https://www.revistaforum.com.br/guarda-civil-de-ouro-preto-destroi-homenagem-a-marielle-e-dispara-liberdade-de-expressao-nao-e-absoluta/
RFI (17/04/2019) – Marielle
Franco vai virar nome de Jardim em Paris – Link: http://br.rfi.fr/franca/20190417-marielle-franco-vai-virar-nome-de-jardim-em-paris
Carta
Capital (12/04/2019) – Assassinos de Marielle Franco planejaram o crime durante
três meses – Link: https://www.cartacapital.com.br/politica/pms-sao-presos-suspeitos-da-morte-de-marielle-franco/
BBC
(12/04/2019) – Caso Marielle Franco: quem são os dois presos e o que falta
saber sobre os assassinatos – Link: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47539123
O Globo (31/03/2019) – Identidade de militante que teve a ideia da placa Marielle Franco
permanece em segredo – Link: https://oglobo.globo.com/rio/identidade-de-militante-que-teve-ideia-da-placa-marielle-franco-permanece-em-segredo-23563473
Época
(14-15/03/2019) – Um ano após assassinato de Marielle, placas se tornam símbolo
em protestos – Link: https://epoca.globo.com/um-ano-apos-assassinato-de-marielle-placas-se-tornam-simbolo-em-protestos-23523249
G1 (12/04/2019) – Caso
Marielle e Anderson: PM reformado e ex-PM são presos suspeitos do crime – Link:
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/03/12/policia-prende-suspeitos-pelos-assassinatos-da-vereadora-marielle-franco-e-anderson-gomes.ghtml
Época
(12/03/2019) – Análise: a morte e as mortes de Marielle – Link: https://epoca.globo.com/analise-morte-as-mortes-de-marielle-23516773
EL
PAÍS – Caso Marielle Franco – Link: https://brasil.elpais.com/tag/caso_marielle_franco
Agência Brasil (04/10/2018) – Após ataques, campanha
por placas de Marielle já arrecada R$ 28 mil – Link: http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-10/apos-ataques-campanha-por-placas-de-marielle-ja-arrecada-r-28-mil
Brasil
247 (16/04/2017) – Ouro Preto: procissão tem “Fora Temer” e “Volta Querida” nos
tapetes – Link: https://www.brasil247.com/pt/247/minas247/290622/Ouro-Preto-prociss%C3%A3o-tem-%E2%80%9CFora-Temer%E2%80%9D-e-%E2%80%9CVolta-Querida%E2%80%9D-nos-tapetes.htm
Bravo!
ResponderExcluirDevemos render toda homenagem à Marielle Franco, ela é a voz da favela que tentaram calar. Agora grita mais alto!