25 DE JANEIRO:
DIA NACIONAL DO CARTEIRO
“O carteiro tende a desaparecer totalmente da face da terra...”.
Mário Prata
Jornalista e escritor brasileiro
Não vou comentar analiticamente a ilustração acima nem, muito menos, a epígrafe. Caso o fizesse, elaboraria uma tese a respeito. No entanto, no momento, não é esta a minha intenção. Mas apenas porque não disponho de tempo para realizar tal façanha, embora questione se realmente uma imagem tem mais valor do que mil palavras. De qualquer modo, acredito que a figura do carteiro não pode ser considerada obsoleta. Pelo menos, não para os escritores. Caso do poeta chileno Pablo Neruda (1904 - 1973), que, certa vez, teceu o seguinte verso: “Quanta verdade tristonha a mentira risonha que uma carta nos traz”. Enfim! Aproveito o ensejo para homenagear aquele que, desde criança, sempre me despertou grande admiração por seu ofício. Daí transcrever os primeiros versos do samba-canção Mensagem (1946), de autoria dos brasileiros Aldo Cabral e Cícero Nunes, lançado à época – magistralmente – pela brasileiríssima Isaura Garcia (1923 - 1993), considerada a primeira rainha do rádio, ou seja: Quando o carteiro chegou / E o meu nome gritou / Com uma carta na mão...
Nathalie Bernardo da Câmara
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