O título desta postagem é uma das chamadas de capa do Novo Jornal, periódico de Natal, no Rio Grande do Norte, deste sábado, 13 de outubro. A reportagem, do jornalista Jalmir Oliveira, intitulada A Máscara da tristeza, é mais um alerta que fazem os especialistas que, nos últimos dias, participaram do 30º Congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado no Centro de Convenções da cidade, para um mal silencioso que, indistintamente, pode atacar a todos, não importando a classe social, a faixa etária ou qualquer outro referencial que o valha. “Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) – diz a reportagem –, mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com algum tipo de transtorno mental. A forma mais comum da doença é a depressão, um distúrbio silencioso, enigmático, que se manifesta através de súbitas mudanças de humor”. O médico paulista Itiro Shirakawa, 71 anos, psiquiatra, vice-presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, professor titular da Escola Paulista de Medicina (EMP/Unifesp), que participou do congresso, “explica que a depressão é hoje uma das maiores causas de afastamento do trabalho no Brasil”. O psiquiatra carioca Jorge Costa e Silva, 70 anos, por sua vez, ex-presidente da Associação Mundial de Psiquiatria, ex-diretor internacional da OMS e atual presidente do Instituto Brasileiro do Cérebro, denuncia: — A psiquiatria é totalmente desassistida pelo Ministério da Saúde, apontando que a negligência tem causas políticas.
E o especialista prossegue (a gente divulga): — Transtorno mental não dá voto.
Segundo, ainda, a reportagem, o psiquiatra argumentou que, por não ter resultado a curto prazo, o tratamento dos distúrbios mentais não dá visibilidade aos gestores públicos: — A gripe é que dá muito voto. A pessoa toma a vacina e fica saudável rapidamente.
Como diria o baiano: Que carioca arretado! E ainda ousou dizer o que disse num período extremamente oportuno...
NBC
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