Para a juíza Marli Lopes da Costa de Goes Nogueira, da Justiça do Trabalho do Distrito Federal.
Então... A magistrada decidiu que vai CENSURAR o blog de Leonardo Sakamoto, que, segundo o seu próprio perfil no blog “é jornalista e doutor em Ciência Política. Cobriu conflitos armados e o desrespeito aos direitos humanos em Timor Leste, Angola e no Paquistão. Professor de Jornalismo na PUC-SP, é coordenador da ONG Repórter Brasil e seu representante na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo”, APENAS porque o nobre colega denunciou um problema ligado a sua área de atuação (http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2012/10/25/juiza-quer-censurar-este-blog-por-relatar-decisao-em-caso-de-libertacao-de-escravos/). Soube da situação através de uma amiga, Marinalva Dantas, que, segundo o seu próprio perfil no blog, é “uma pessoa inquieta com o mundo do trabalho, onde estão as relações mais importantes depois das familiares e que por isso, precisam de equilíbrio e de decência. Sou uma auditora fiscal do trabalho, que mergulha fundo no pior, nas agruras do submundo laboral expressadas no trabalho escravo, no tráfico de pessoas, no trabalho precoce, perverso, onde se discrimina, se frauda, e se comete assedio moral e sexual. Caminho entre os opostos. Mas, como tudo neste mundo tem um contra ponto, também mostro o que de belo incorporei, ao lidar com esses tipos de conflitos, que mudaram meu olhar e postura diante da vida”. Tudo muito bonito e eu assinando embaixo... Ocorre que, haja-me temperança, a juíza deve observar que quando a presidente Dilma Rousseff assumiu o cargo disse (vou transcrever do seu discurso de posse, dedicado “as queridas brasileiras e queridos brasileiros”): “Reafirmo meu compromisso inegociável com a garantia plena das liberdades individuais; da liberdade de culto e de religião; da liberdade de imprensa e de opinião. Reafirmo que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Quem, como eu e tantos outros da minha geração, lutamos contra o arbítrio e a censura, somos naturalmente amantes da mais plena democracia e da defesa intransigente dos direitos humanos, no nosso País”... – disse Dilma. Ponto. Dessa forma, como quer a nobre juíza CENSURAR o blog de Sakamoto? Vai ter de pedir permissão à Dilma... Isso sem falar que a renomada juíza terá de reler a CONSTITUIÇÃO FEDERAL – o bê-á-bá da sua categoria, com todo o respeito, bem como a de todas as demais categorias. Sem maiores comentários... Ah! Antes que eu esqueça: aproveito para transcrever uma letra musical que todos, independentemente da juíza em questão, deviam conhecer – se já não conhecem (se já conhecem, não esqueçam, continuem lembrando...). Uma letra de Gonzaguinha (1945 - 1991), um compositor, músico e uma pessoa muito sensível – atualmente em cartaz nos cinemas, numa biografia dupla, junto com o seu pai, o igualmente compositor e músico Luiz Gonzaga (1912 - 1989), que ouço desde pequenininha... Enfim! Um artista, nascido no Rio de Janeiro, Brasil (o link para a composição, interpretada, magistralmente, pela sempre tão maravilhosa paraense Leila Pinheiro, abaixo da letra), e, como se sabe – um dito popular: não se toca em artista. O artista é quem toca na alma da gente...
Então... A magistrada decidiu que vai CENSURAR o blog de Leonardo Sakamoto, que, segundo o seu próprio perfil no blog “é jornalista e doutor em Ciência Política. Cobriu conflitos armados e o desrespeito aos direitos humanos em Timor Leste, Angola e no Paquistão. Professor de Jornalismo na PUC-SP, é coordenador da ONG Repórter Brasil e seu representante na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo”, APENAS porque o nobre colega denunciou um problema ligado a sua área de atuação (http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2012/10/25/juiza-quer-censurar-este-blog-por-relatar-decisao-em-caso-de-libertacao-de-escravos/). Soube da situação através de uma amiga, Marinalva Dantas, que, segundo o seu próprio perfil no blog, é “uma pessoa inquieta com o mundo do trabalho, onde estão as relações mais importantes depois das familiares e que por isso, precisam de equilíbrio e de decência. Sou uma auditora fiscal do trabalho, que mergulha fundo no pior, nas agruras do submundo laboral expressadas no trabalho escravo, no tráfico de pessoas, no trabalho precoce, perverso, onde se discrimina, se frauda, e se comete assedio moral e sexual. Caminho entre os opostos. Mas, como tudo neste mundo tem um contra ponto, também mostro o que de belo incorporei, ao lidar com esses tipos de conflitos, que mudaram meu olhar e postura diante da vida”. Tudo muito bonito e eu assinando embaixo... Ocorre que, haja-me temperança, a juíza deve observar que quando a presidente Dilma Rousseff assumiu o cargo disse (vou transcrever do seu discurso de posse, dedicado “as queridas brasileiras e queridos brasileiros”): “Reafirmo meu compromisso inegociável com a garantia plena das liberdades individuais; da liberdade de culto e de religião; da liberdade de imprensa e de opinião. Reafirmo que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Quem, como eu e tantos outros da minha geração, lutamos contra o arbítrio e a censura, somos naturalmente amantes da mais plena democracia e da defesa intransigente dos direitos humanos, no nosso País”... – disse Dilma. Ponto. Dessa forma, como quer a nobre juíza CENSURAR o blog de Sakamoto? Vai ter de pedir permissão à Dilma... Isso sem falar que a renomada juíza terá de reler a CONSTITUIÇÃO FEDERAL – o bê-á-bá da sua categoria, com todo o respeito, bem como a de todas as demais categorias. Sem maiores comentários... Ah! Antes que eu esqueça: aproveito para transcrever uma letra musical que todos, independentemente da juíza em questão, deviam conhecer – se já não conhecem (se já conhecem, não esqueçam, continuem lembrando...). Uma letra de Gonzaguinha (1945 - 1991), um compositor, músico e uma pessoa muito sensível – atualmente em cartaz nos cinemas, numa biografia dupla, junto com o seu pai, o igualmente compositor e músico Luiz Gonzaga (1912 - 1989), que ouço desde pequenininha... Enfim! Um artista, nascido no Rio de Janeiro, Brasil (o link para a composição, interpretada, magistralmente, pela sempre tão maravilhosa paraense Leila Pinheiro, abaixo da letra), e, como se sabe – um dito popular: não se toca em artista. O artista é quem toca na alma da gente...
É
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade
É
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está com a bunda exposta
Na janela pra passar a mão nela
É
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente que é ser um cidadão
É, é, é, é...
Vamos ver Nathalie se Dilma desgovernista se manifeste diante do fato.
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