quinta-feira, 28 de julho de 2011

DE MALA E CUIA!


(Por avarias tecnológicas, acima dos meus conhecimentos ditos humanos, eu fiquei impossibilitada de publicar algumas postagens desde o último, divulgado neste blog no dia 12 do corrente. Assim, que me desculpem os meus habituais leitores e, também, os eventuais).



“Podem me prender, podem me bater, mas eu não mudo de opinião...”.

Nara Leão (1942 - 1989)
Compositora e cantora brasileira




Como se diz no meio jornalístico, a mídia anda a “fritar” Marina Silva – talvez fosse melhor dizer queimar, alusão as queimadas permanentes, por exemplo, nas florestas brasileiras –, insinuando que, após se desvincular oficialmente do Partido Verde, no dia 07 do corrente, ela voltará a integrar as fileiras do Partido dos Trabalhadores – PT, que, inclusive, a ambientalista contribuiu com a sua fundação, em 1980, no qual permaneceu até 2009, quando, aliás, se desvinculou da referida agremiação partidária. Faça isso não, bem! Seria um retrocesso... Em todos os sentidos. E perderia o meu apoio – até hoje incondicional – e, sobretudo, o meu voto, caso novamente se candidate à presidência do Brasil, no caso, hipoteticamente falando, pelo PT (diga-se de passagem, algo inverossímil) – fui um dos quase 20 milhões de brasileiros que votaram na ambientalista nas eleições presidenciais de 2010. Falando nisso, não posso deixar de rir com os chargistas, tão criativos, no caso, os brasileiros. Exemplo disso? Em uma situação – digamos – quase semelhante à atual, à época em que deixou o PT, um chargista desenhou (é divertidíssimo!). Vale uma sucinta retrospectiva:




E ficou mesmo!





Eu e quase 20 milhões de brasileiros também fomos comprar cigarro...




Então, no dia 07 de julho, propondo uma nova política para o Brasil e para o mundo, Marina Silva discursou no Encontro por uma nova política, quando, à oportunidade, oficializou a sua saída do Partido Verde - PV – onde passou alguns anos e pelo qual se candidatou à presidência do Brasil em 2010, conquistando cerca de quase 20 milhões de votos considerados válidos do eleitorado brasileiro: à época, o reconhecimento que teve a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente revelou-se surpreendente. Enfim! Em seu blog, encontrei, na íntegra, o discurso supracitado que ela proferiu no referido evento, cujo teor, inclusive, chegou a ser divulgado antecipadamente. Que o mesmo, então, seja lido, por quem quiser, sorvendo, assim, as lúcidas – acho que, por isso, tão badaladas – palavras proferidas, à ocasião, pela ambientalista sobre as quais, aliás, na madrugada do dia 10, fiz referência neste blog, cujo texto tem como título: Marina, morena Marina, você se pintou...








“É hora de agir pelos nossos sonhos...”.

Por Marina Silva





“Marina Silva mantém sua coerência e inteireza ética. Saiu do PT porque este não assumia a sustentabilidade. E saiu do PV por este não querer se reformar...”.

Leonardo Boff
Teólogo brasileiro, vítima das torturas da Inquisição, que, aliás, hoje, se diz moderna. É muita sandice – a da inquisição, irresponsavelmente imputada pela Igreja Católica... Sobre os sofrimentos de Boff, vítima da própria Inquisição, eu já escrevi demais. E todas as denúncias foram dirigidas ao Vaticano. Agora, no caso, para derrubar a Igreja católica, que, por seus próprios pecados, cometeu os mais horrendos de crimes. E, inclusive, contra a humanidade.*




“Chegou a hora de acreditar que vale a pena, juntos, criarmos um grande movimento para que o Brasil vá além e coloque em prática tudo aquilo que a sociedade aprendeu nas últimas décadas”. Assim começava o convite para a grande aliança que, em 2010, propusemos à sociedade brasileira. E continuava dizendo que chegou a hora dos que querem viver num país melhor, reinventar o seu futuro no século 21. Que podemos alcançar a democracia que queremos. Que a distância entre o que somos e o que podemos ser não é tão longa se nos dispusermos a começar a caminhada.

Estamos aqui hoje para reafirmar que esta continua sendo a nossa palavra, que vale o que está escrito. Está nesta palavra dada a principal razão pela qual eu mesma e tantos companheiros estamos nos afastando do Partido Verde. Para manter nossa coerência e seguir em frente, em união com aqueles que, embora não se desligando do partido por diversas razões, permanecerão críticos e em consonância com o mesmo pensamento.

A experiência no PV serviu para sentir até que ponto o sistema político brasileiro está empedernido e sem capacidade de abrir-se para sua própria renovação. Se antes dissemos “chegou a hora de acreditar”, afirmo hoje: chegou a hora de ser e fazer, de nos movimentarmos em conexão com as redes e pessoas que expressam a chegada do futuro e o constroem na prática, no dia-a-dia.

A proposta de desenvolvimento sustentável é inseparável de uma política sustentável. Não podemos falar das conquistas de nosso país separando–as da baixa credibilidade do sistema político, dos desvios éticos tornados corriqueiros, da perplexidade da população diante da transformação dos partidos em máquinas obcecadas pelo poder em si, cada vez mais distantes do mandato das obrigações que têm o compromisso de cumprir com a população. A ideia de desenvolvimento não pode estar desvinculada da existência de um sistema político democrático consolidado, tanto na sua face representativa quanto na sua imprescindível dimensão participativa direta.

O resultado mais grave da perversão do sistema político é o afastamento das pessoas da Política com P maiúsculo, pela qual cada um pode ser parte das decisões públicas por meio de suas opiniões, sua palavra, suas propostas, seu voto bem informado e consciente. Quando a representação gerada por esse voto não expressa integralmente o compromisso de se dedicar ao bem comum, a democracia sai trincada, e essa ameaça afeta a todos nós e nosso direito a viver melhor, com mais justiça, mais qualidade de vida, com horizontes mais prazeirosos. Então, é preciso reagir e chamar mais e mais pessoas para um grande debate nacional sobre o nosso futuro.

É essa a causa que nos move e nos faz reconhecer, em primeiro lugar, que o propósito de levá-la adiante por meio do PV, na forma como ele hoje se estrutura, não foi possível. E, em segundo lugar, que não podemos relativizá-la para compor com uma cultura política que combatemos e que se mostra impermeável ao novo e ao sentido profundo da democracia.

Manter a coerência e seguir em frente, é o sentido de nosso gesto, repito. Não se trata de uma saída pragmática, com olhos postos em calendários eleitorais. Ao contrário, é a negação do pragmatismo a qualquer preço.

É uma reafirmação de compromissos e princípios. É uma caminhada verdadeira e esperançosa em direção ao nosso foco principal: sensibilizar as brasileiras e os brasileiros que se dispõem a sair do papel de meros espectadores a que vêm sendo condenados pelo atual sistema político para ser uma força transformadora. Força capaz de fazer sua vontade junto a um sistema político superado na sua essência, mas ainda no comando das instituições, tornando-as reféns de privilégios, de interesses setoriais, de alianças e posturas atrasadas, incompatíveis com os desafios que temos para este século.

Hoje, as pessoas se mobilizam por causas muito diferenciadas, se manifestam pela internet, mas tem dificuldades de se integrar, de amalgamar suas diferentes preocupações num grande projeto de país, impulsionado pelo desejo de um salto civilizatório que só acontecerá se interrompermos a trajetória de degradação social e ambiental que é, infelizmente, uma das principais marcas de nossos tempos.

Junto-me a todos que se identificam com esse pensamento, para fazer chegar o momento da integração. De inventar outra cultura política para nosso futuro. Vamos discutir democracia, educação, desenvolvimento, sem as amarras das ambições de poder como um fim em si mesmo, que diminuem e pervertem os sonhos e as intenções.

Não se trata de negar as instituições de Estado e o sistema representativo. Sabemos de sua importância e de seu papel, mas não podemos fechar os olhos para seus desvios. Devemos exigir que saiam de suas velhas práticas e acordem para o presente. Para isso, a sociedade brasileira precisa recuperar a sua iniciativa no campo político, construir coletivamente sua vontade e fazê-la valer.

Nosso debate, hoje, não pode ser o das eleições de 2014. As eleições de 2010 tiveram o papel de fazer a luta socioambiental abrir suas janelas e portas para a sociedade. Fizeram com que milhões de pessoas escolhessem uma proposta diferente. Agora é hora de ir mais fundo. A hora da verdade. Para nós e para a sociedade. Vamos nos reencantar com o nosso potencial para mudar o que precisa ser mudado e preservar o que precisa ser preservado.

Na campanha de 2010 dissemos que deveríamos “ir além dos limites impostos pela falta de grandeza dos interesses e costumes de alguns políticos que se acomodaram à lógica do poder pelo poder, que se tornaram incapazes de assumir plenamente os desafios do presente”. Essa também continua sendo a nossa palavra. Não era vento, não era circunstância, era de fato nossa proposta de Política e de Vida e por ela continuaremos a nos guiar, não importam quais sejam as dificuldades, as maledicências, as armadilhas, as ofertas para deixar por menos.

Como alguém já disse, o ideal que move as pessoas para melhorar o mundo em que vivem, e onde no futuro outros irão viver, deve estar na popa e não na proa, a nos impulsionar para o futuro. Não é hora de ser pragmático, é hora de ser sonhático e de agir pelos nossos sonhos...”.

“Sonhático”? Acho que Marina Silva quis dizer lúdico... Ou melhor, que é hora de sonhar e lutar por nossos sonhos. Bom! Não importa, pois eu entendi perfeitamente o que ela quis dizer. E concordo plenamente.


* A ilustração e a epígrafe foram escolhas minhas.




“Cada um sabe a dor e a delícia
de ser o que é...”.
— Compositor e cantor brasileiro Caetano Veloso

 


 

Vejamos o que diz a mídia a respeito... Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o Estadão, há 727 dias sob censura, através da reportagem da jornalista brasileira Isadora Peron... Enfim! Afirmo que é só uma transcrição da referida reportagem, pois não a fiz.




Para especialistas, Marina levará consigo votos que trouxe ao PV




“No terreno da comunicação”, não se pode “resvalar para qualquer forma que possa levar à questão da censura. A comunicação e a arte são dois terrenos muito delicados para se fazer este debate. Qualquer coisa que tenha a ver com a arte, você tem de saber que o cidadão é livre para criar. Isso é a nossa cultura...”.*

Marina Silva
A ambientalista é contra censurar a imprensa, diferentemente do ex-presidente Lula, conivente com as arbitrariedades do coronel do Maranhão, o senador José Sarney (PMDB-AP), pior exemplo de político que há no Brasil, que, de há muito, já deveria ter caído do seu suposto pedestal – nojento. Mas, como la presidenta Dilma Rousseff ainda continua na ignorância...




Quando concorreu à Presidência da República pelo PV nas eleições do ano passado, Marina Silva conquistou o voto de quase 20 milhões de eleitores. Hoje, prestes a deixar a legenda, especialistas ouvidos pelo Estado observam que, provavelmente, quem perderá com a saída da ex-senadora será o partido.

"O PV vai perder os eleitores que a Marina conseguiu agregar nas eleições de 2010. Os votos não foram por causa das propostas do PV, foram por causa das qualidades pessoais dela", afirma José Álvaro Moisés, professor de ciência política da USP.

Para Moisés, o PV mostra uma enorme rigidez ao ser incapaz de absorver uma nova liderança com o perfil de Marina: "Jovem, mulher, de uma região menos desenvolvida do País". "Ela tem uma série de características que poderia agregar voto ao partido, mas eles não foram capazes de negociar para mantê-la."

O cientista político Leonardo Barreto foi mais duro ao criticar a legenda. Segundo ele, o PV é uma ficção política, pois não tem um padrão de correligionários. "Isso fica evidente quando vemos que, de um lado, o partido tem um político liberal, como o Fernando Gabeira e, de outro, um conservador, de uma família oligárquica, como o Zequinha Sarney."

De acordo com Barreto, a ex-senadora mostrou que tem um posicionamento incompatível com as práticas políticas tradicionais, não só no que diz respeito a uma agenda verde, mas também em questões éticas. "Hoje, não há uma legenda com as características que ela mostrou ter."

Novo partido. Na opinião de Geraldo Tadeu Monteiro, presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), criar um novo partido seria a opção mais correta neste momento para o grupo de Marina, mas também a mais difícil. "Eles vão ter que fazer um longo trabalho de mobilização, coletar assinaturas, constituir diretórios estaduais e municipais...", observa.

Monteiro lembra ainda que nenhum político tem controle absoluto sobre os votos que conquistou em pleitos passados. Segundo ele, os 20 milhões de votos recebidos por Marina foram um capital que ela adquiriu numa circunstância específica, durante uma eleição polarizada, na qual ela se ofereceu como terceira via.

"Será que ela mantém esses votos? É natural que todo político sente em cima da votação na última eleição, mas isso não significa que nas próximas vai conseguir alcançar esse número", diz Monteiro.

Ora! Se depender de mim, incluída que estou nos 20 milhões de brasileiros que votaram nela em 2010, como eu já disse várias vezes, Marina Silva será eleita para comandar o Brasil em 2014. Porém, faço uma ressalva: que ela não volte a integrar as fileiras do PT, que nem acordo costuma fazer. Faz acordão – coisa que repudio...


* A ilustração e a epígrafe foram escolhas minhas.




E a mente fértil e criativa dos chargistas pulula...





 “No terreno da comunicação”, não se pode “resvalar para qualquer forma que possa levar à questão da censura. A comunicação e a arte são dois terrenos muito delicados para se fazer este debate. Qualquer coisa que tenha a ver com a arte, você tem de saber que o cidadão é livre para criar. Isso é a nossa cultura...”.*

Marina Silva




A ambientalista é contra censurar a imprensa, diferentemente do ex-presidente Lula, conivente com as arbitrariedades do coronel do Maranhão, o senador José Sarney (PMDB-AP), pior exemplo de político que há no Brasil, que, de há muito, já deveria ter caído do seu suposto pedestal – nojento. Mas, como la presidenta Dilma Rousseff ainda continua na ignorância...

Quando concorreu à Presidência da República pelo PV nas eleições do ano passado, Marina Silva conquistou o voto de quase 20 milhões de eleitores. Hoje, prestes a deixar a legenda, especialistas ouvidos pelo Estado observam que, provavelmente, quem perderá com a saída da ex-senadora será o partido.

"O PV vai perder os eleitores que a Marina conseguiu agregar nas eleições de 2010. Os votos não foram por causa das propostas do PV, foram por causa das qualidades pessoais dela", afirma José Álvaro Moisés, professor de ciência política da USP.

Para Moisés, o PV mostra uma enorme rigidez ao ser incapaz de absorver uma nova liderança com o perfil de Marina: "Jovem, mulher, de uma região menos desenvolvida do País". "Ela tem uma série de características que poderia agregar voto ao partido, mas eles não foram capazes de negociar para mantê-la."

O cientista político Leonardo Barreto foi mais duro ao criticar a legenda. Segundo ele, o PV é uma ficção política, pois não tem um padrão de correligionários. "Isso fica evidente quando vemos que, de um lado, o partido tem um político liberal, como o Fernando Gabeira e, de outro, um conservador, de uma família oligárquica, como o Zequinha Sarney."

De acordo com Barreto, a ex-senadora mostrou que tem um posicionamento incompatível com as práticas políticas tradicionais, não só no que diz respeito a uma agenda verde, mas também em questões éticas. "Hoje, não há uma legenda com as características que ela mostrou ter."

Novo partido. Na opinião de Geraldo Tadeu Monteiro, presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), criar um novo partido seria a opção mais correta neste momento para o grupo de Marina, mas também a mais difícil. "Eles vão ter que fazer um longo trabalho de mobilização, coletar assinaturas, constituir diretórios estaduais e municipais...", observa.

Monteiro lembra ainda que nenhum político tem controle absoluto sobre os votos que conquistou em pleitos passados. Segundo ele, os 20 milhões de votos recebidos por Marina foram um capital que ela adquiriu numa circunstância específica, durante uma eleição polarizada, na qual ela se ofereceu como terceira via.

"Será que ela mantém esses votos? É natural que todo político sente em cima da votação na última eleição, mas isso não significa que nas próximas vai conseguir alcançar esse número", diz Monteiro.

Ora! Se depender de mim, incluída que estou nos 20 milhões de brasileiros que votaram nela em 2010, como eu já disse várias vezes, Marina Silva será eleita para comandar o Brasil em 2014. Porém, faço uma ressalva: que ela não volte a integrar as fileiras do PT, que nem acordo costuma fazer. Faz acordão – coisa que repudio...

* A ilustração e a epígrafe foram escolhas minhas.





E haja criatividade!



“Nunca confie em um computador que você não possa jogar pela janela...”.

Steve Wozniak
Engenheiro norte-americano e um dos fundadores da Apple, em 1976

***

“A natureza tem uma estrutura feminina:
não sabe se defender, mas sabe se vingar como ninguém...”.

Marina Silva




Até parece que, após se desvencilhar do PV, a ambientalista Marina Silva vai aderir a algum partido político já existente. Duvido muito! Ela vai, sim, é fundar um novo partido. E, claro, levando consigo a simpatia dos 20 milhões de brasileiros que votaram na sua candidatura à presidência do Brasil em 2010. Não obstante, faço um alerta, mas apenas porque tenho muita simpatia pela ambientalista. Ou seja, se Marina não mudar certas opiniões a respeito de certos temas polêmicos que estão a levar o povo brasileiro as ruas, em marchas homéricas, ela corre o risco de perder muitos dos 20 milhões de votos que obteve nas eleições presidenciais de 2010. Afinal, ela, como pessoa física, até pode, pessoalmente, ser contra não importa qual tema, mas, na condição de pessoa pública, política que é, deve acatar e apoiar as manifestações populares. Nada de ser hermética! Como eu já disse no post Marina, morena Marina, você se pintou, publicado neste blog no dia 10 do corrente: "Uma coisa, contudo, que me constrange é o fato de Marina Silva ser radicalmente contra temas que eu sou a favor, tais como, por exemplo: o aborto, a eutanásia, o casamento gay – recentemente aprovado pela legislação brasileira –, a descriminalização da maconha – não confundir com discriminação – etc, considerados tabus para ela – temas, inclusive, que, atualmente, têm sido apoiados por manifestações populares a pulular por todo o país. De qualquer modo, acredito que o seu preconceito só se acentua porque é baseado na moral da sua religião evangélica – coisa que não sou. Não obstante, como todo e qualquer tipo de crença – ou o direito de não ter nenhuma – é uma questão de foro íntimo, nem vou entrar nesse mérito. Tenho as minhas ressalvas, é claro, em relação a não importa qual religião, mas, convenhamos, não tenho nada a ver com a religiosidade de outrem. Ou a ausência de. Enfim! No que diz respeito aos temas mencionados, tidos, queiramos ou não, como polêmicos e motivos de marchas populares brasileiras que andam a pipocar por toda parte no Brasil... Ora! Nada que um plebiscito não resolva".




Quero o meu ambiente por inteiro!
Não pela metade.
Por isso que...






Nathalie Bernardo da Câmara






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