domingo, 4 de março de 2012

DA PRÉ-HISTÓRIA AOS DIAS DE HOJE


Foto: D. Huang/Nature
Fêmea (à esquerda) e macho de pulgas gigantes fossilizadas na China.

“Penso que estamos ainda vivendo na Pré-História do entendimento do universo...”.

Ilya Prigogine (1917 - 2003)
Químico russo naturalizado belga


Segundo o G1 e o jornal Folha de S. Paulo, a britânica Nature, uma das mais antigas revistas científicas do mundo, de periodicidade semanal, divulgou, na sua última edição, a descoberta, na China, de pulgas fossilizadas na cidade de Ningcheng, na Mongólia Interior, que teriam vivido há 165 milhões de ano, no período Jurássico Médio, e na província de Liaoning – as pulgas encontradas nessa região seriam mais “novinhas”, sendo 40 milhões de anos mais jovens e provavelmente pertenceram ao Baixo Cretáceo. De acordo com a reportagem, foram encontrados nove exemplares considerados gigantes do invertebrado, que “viveram entre 165 milhões e 125 milhões de anos atrás. De acordo com as informações divulgadas, as pulgas “fêmeas maiores mediam cerca de 2 centímetros e os machos 1,4 centímetros”, enquanto as pulgas atuais medem, em geral, entre 0,1 e 0,3 centímetros. No entanto, o que teria chamado a atenção dos cientistas, coordenados por Andre Nel, pesquisador do Museu de História Natural de Paris, “foi o canal, em forma de sifão, a partir de onde o sangue das vítimas era sugado: longo e resistente de uma forma rara”. Além disso, os pesquisadores acreditam que as pulgas pré-históricas provavelmente tinham como hospedeiros os dinossauros com penas. E eu que pensava – não me lembro onde vi isso – que a tartaruga, o escorpião e asquerosa barata eram apenas as três espécies que, sobrevivido ao tempo e as suas adversidades, estão entre nós, de certa forma humanos, também sobreviventes após inúmeras evoluções – ou seria involução? –, desde a Pré-História.



Falando em pulgas...



Sem comentários!


Nathalie Bernardo da Câmara



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