quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O DESAGRAVO DO JUÍZO


“A covardia é a mãe da crueldade...”.

Montaigne (1533 - 1592)
Escritor francês




Sem muitos comentários sobre o brutal assassinato – haja redundância! – da juíza brasileira Patrícia Accioli, 47, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, ocorrido na última quinta-feira, 11. A quantidade de balas (21) – uma covardia –, calibre 40 e 45, destinada à juíza revelou apenas a fraqueza moral e a ruindade do sangue do (s) mandante (s) e as dos atiradores. Que eles sejam pegos, mandante (s) e atiradores, trancafiados em solitárias e a chave das mesmas atiradas no fundo das águas da Baía da Guanabara, que, de tão poluídas, nem mergulhadores profissionais atreveriam mergulhar. E, apesar de eu ser contra toda forma de tortura – não importa o torturado nem o torturador –, que eles passassem fome e frio, pelados que ficariam em suas celas – uma pena digna do crime bárbaro que cometeram. Repulsivo!


Nathalie Bernardo da Câmara


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