“Os sonhos são os parâmetros do nosso caráter...”.
Henry David Thoreau (1817 - 1862)
Escritor norte-americano.
O destaque de capa da revista Época desta semana é qualquer coisa para lá de inusitada! Afinal, uma qualidade, o caráter é inerente ao ser humano, algo que lhe é intrínseco, pois é da sua natureza. E cada um tem o seu. Desse modo, o caráter seria, digamos, um componente do que se chama individualidade – “detalhe” esse que faz as pessoas serem originais, distinguindo-a das demais. Tanto é que, se, de certa forma, o caráter de alguém pudesse ser moldado por influências ambientais, no caso, a escola, a sociedade não estaria tão poluída de parasitas, de predadores, tipo, por exemplo: pedófilos e demais estupradores; psicopatas; torturadores; bandidos de toda sorte, incluindo traficantes que atuam em várias frentes; oportunistas de plantão e, obviamente, políticos corruptos...
Indo mais além, discordaria, inclusive, do médico austríaco Sigmund Freud (1856 - 1939), fundador da psicanálise, quando ele diz: — O caráter de um homem é formado pelas pessoas que ele escolheu para conviver...
Fico, portanto, com a opinião da psiquiatra brasileira Ana Beatriz Barbosa Silva, autora do livro Mentes perigosas – O Psicopata mora ao lado (2008), na qual ela afirma que “os psicopatas têm a exata noção do que é certo e do que é errado. E isso apenas porque o seu transtorno não reside no intelecto, mas no caráter” – tese, inclusive, defendida por outros pesquisadores e que simplesmente corrobora o que eu disse anteriormente, ou seja, que, além dos demais exemplos de parasitas e predadores sociais dados acima, o psicopata também seria, por assim dizer, “um erro de fabricação”. Daí não se poder interferir, alterando padrões, em algo já definido, tipo DNA.
Nathalie Bernardo da Câmara
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