“Posso lhe afirmar que possuímos munição para menos de uma hora de combate...”.
Maynard Marques de Santa Rosa
General brasileiro, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa, em entrevista concedida a jornalista brasileira Tahiane Stochero.
O portal G1 iniciou nesta segunda-feira, 13, a publicação de uma série de reportagens sobre a situação atual do Exército brasileiro, após a assinatura, em 2008, da Estratégia Nacional de Defesa (END), que “prevê o reaparelhamento das Forças Armadas do país em busca de desenvolvimento e projeção internacional, mirando a conquista de um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU)”. Segundo a primeira das reportagens, poucas medidas previstas no decreto assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tiveram avanços tido como consideráveis. Submeteram-se, assim, aos raios-x do referido portal de notícias “oficiais e praças das mais diversas patentes – da ativa e da reserva –, além de historiadores, professores e especialistas em segurança e defesa”. No balanço, portanto, do estado geral do Exército, foram analisadas as metas previstas pelo END e avaliado “o que já foi feito em relação a fronteiras, defesa cibernética, artilharia antiaérea, proteção da Amazônia, defesa de estruturas estratégicas, ações de segurança pública, desenvolvimento de mísseis, atuação em missões de paz, ações antiterrorismo, entre outros pontos considerados fundamentais pelos militares”, já adiantando, entretanto, o diagnóstico inevitavelmente previsível, ou seja, o Exército brasileiro encontra-se sucateado, o que, consequentemente, já deixa o país vulnerável a eventuais ataques estrangeiros. Não obstante, seria igualmente pertinente a produção e a divulgação de reportagens sobre as duas outras forças, que são a Marinha e a Aeronáutica – se é que isso já não foi previsto pelo portal –, contemplando, desse modo, a tríade que, a priori, deveria garantir a segurança nacional. Afinal, se, por um lado, o Brasil não é dado a guerras – com exceção, claro, das internas –, por outro deve, sim, está preparado para, se necessário, enfrentar uma, mesmo porque, é público e notório, existe certo país que, pela composição do seu DNA, com genes altamente bélicos, não pode ver riquezas naturais alheias que já quer delas se apropriar. E o Brasil, no qual constatamos um raro exemplo da generosidade da natureza, sempre foi – de uns tempos para cá, cada vez mais –, alvo em potencial desse predador que não respeita fronteiras nem, muito menos, a autonomia e a soberania de demais países – um caso patológico? Por isso mesmo que todo cuidado é pouco...
Nathalie Bernardo da Câmara
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