segunda-feira, 27 de julho de 2009




DAQUI NÃO SAIO...




OSMOSE OU SIMBIOSE?




O PT DÁ O TROCO




E O POVO TAMBÉM...




O CASTIGO DE SARNEY
E O DE LULA TAMBÉM




“A palmatória foi o instrumento de punição física de estudantes mais utilizado no mundo. Seu uso ainda é popular em alguns países orientais. Já no ocidente, a Inglaterra só a proibiu em 1989.
No Brasil, seu emprego foi introduzido pelos jesuítas, como forma de disciplinar os indígenas resistentes à aculturação. A prática foi perpetuada pela escravidão africana. Os senhores a utilizavam como um dos muitos castigos aplicados aos negros desobedientes. Ao final do século XIX, quando a educação dava seus primeiros passos em nosso país, a palmatória migrou para a escola.
Com as campanhas pelo fim da violência infantil da década de 1970, o castigo corporal foi condenado. Transformado em crime na década de 1980, o uso do instrumento foi defitivamente abolido com a elaboração do Estatudo da Criança e do Adolescente - ECA, em 1990”.

Leonardo Chermont de Sá, Educador brasileiro




E na falta de uma palmatória?




Algumas das madeiras utilizadas no feitio das colheres de pau são: caju, goiaba, imburana e jenipapo. O pau-brasil, por sua vez, classificado em 1789 pelo botânico francês Jean Baptiste Lamarck (1744 - 1829) de caesalpinia echinata e declarado pelo decreto n° 6.507, de 7 de dezembro de 1978, durante o mandato (1974 - 1979) do presidente Ernesto Geisel (1907 - 1996), a árvore nacional do Brasil, não serve para fazer colher de pau. Além do mais, o pau-brasil é nobre demais para servir de matéria-prima a um corretivo como a palmatória aplicado aos homens comuns...




ODE A PALMATÓRIA

Nas escolas tinhas o condão
de instrumento do saber.
Não refiro ao livro que ensina o cidadão
que nessa fonte inesgotável vai beber.
Também não digo do lápis, caneta ou borrador.
Muito menos falo de giz, lousa ou apagador.
Eras simplesmente a palmatória,
que sem favor da oratória,
não demonstrando compaixão nem piedade,
por não ter com estes qualquer afinidade,
desasnavas, na força bruta, a menina ou o menino
que levitasse entre o muar e o bovino.
Não tendo time nem devoção a santo,
teu aspecto humilde era teu manto.
Infligias a dor como tributo ao saber.
Só os fracos de ti guardam ódio,
mas, por ti, tantos chegaram ao pódio.
O que significa que cumpriste teu dever.
Na intransigente defesa do bem,
sempre impuseste a ordem e a moral.
Por isso afirmo que o ensino te tem
uma incomensurável hipoteca social.
Aposentaram-te, mas deixaste um memorável ninho,
marcando uma época, mostraste como educar.
Pois, se a palmatória estava no meio do caminho,
outros métodos que me perdoem: só restava estudar.

Henrique Veiga, advogado brasileiro









PELO VOTO FACULTATIVO!




Nathalie Bernardo da Câmara
Registro profissional de jornalista:
578 - DRT/RN, desde 1989






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