“A única coisa que eu peço é que o Ministério Público tenha o direito e a obrigação de agir com o máximo de seriedade, não pensando apenas na biografia de quem está investigando, mas na biografia de quem também está sendo investigado”, afirmou Lula, sem citar nomes ou fatos, após o lançamento do Plano Safra de Agricultura Familiar 2009/2010, no Museu da República, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, 22 de julho. “No Brasil, às vezes, a pessoa é condenada antes, dependendo da carga da manchete da imprensa”, disse. Sem comentários, Lula...
FAMÍLIA SOPRANO
The Sopranos é uma série dramática criada em 1999 por David Chase e produzida pela HBO. A série acompanha a vida de Tony Soprano, um mafioso ítalo-americano de Nova Jersey, que procura ajuda terapêutica para conseguir lidar com a sua vida e com os negócios da família. A série terminou em 2007. Imperdível!
NA LAVANDERIA SOPRANO...
MUDANDO DE ASSUNTO
Esta semana, a Comissão Investigadora de Abusos contra Menores da Arquidiocese de Dublin, na Irlanda, presidida pela juíza Yvonne Murphy, entregou ao ministro da Justiça irlandês, Dermot Ahern, um documento que confirma que, desde 1940, cerca de quinhentos menores foram vítimas de abusos sexuais em centros católicos da Diocese da Capital. Segundo o blog Em dia com a cidadania, “dos 15 sacerdotes identificados no relatório com nome e sobrenome, 11 já foram condenados por cometer abusos sexuais contra menores, enquanto outros quatro estão sendo julgados nos tribunais e um deles já se declarou culpado das acusações”. Cadê Bento XVI?
MULHERES 213
Deu no jornal:
Em minha postagem 7 em 1, do dia 26 de maio, quando abordei a questão da castração masculina em estupradores e pedófilos, fiz uma rápida alusão a mulheres com os mesmos transtornos. Algumas pessoas comentaram a respeito e a minha curiosidade aumentou, levando-me a fazer algumas pesquisas a respeito. Para a minha surpresa, remarquei que muitos dos estupros são praticados por... docentes. NADA CONTRA O MAGISTÉRIO, mas, quem diria? Bom! Vejamos...
Estamos acostumados (as) a situações do tipo...
O fato é que professoras também estupram
e podem ser pedófilas...
5 casos (apenas)
Curiosamente, todas americanas...
I. A professora Christine A. McCallum, 29, de Boston, foi acusada de estuprar um adolescente de treze anos de idade por mais de trezentas vezes em um período de um ano e meio. Segundo o jornal The Boston, McCallum tinha o hábito de oferecer bebida alcoólica ao jovem e logo depois manter relações sexuais com ele, sem se importar se no quarto, na cozinha, na sala ou no banheiro, tendo sido, contudo, a primeira relação em 2006, na sala, enquanto o marido dormia no andar de cima da casa. O curioso é que ela se tornou tutora da vítima, que, hoje, tem dezesseis anos, o que pesa, consideravelmente, contra ela.
II. Fiquei sabendo que uma professora de educação física americana, Beth Ann Chester, 26, foi presa por acusação de abuso sexual de crianças e corrupção de menores. Além de enviar fotos de nudez a um adolescente de quatorze anos, ela achou pouco e manteve, ainda, relações sexuais com o jovem. Os pais da vítima, por sua vez, ameaçaram a professora e ela pediu demissão do emprego, o que não a impediu de ser detida.
III. Deba LaFave tinha sido julgada e condenada por fazer sexo com um aluno, sob pena de dar-lhe notas baixas, mas, em liberdade condicional, abusou, voltando a assediá-lo. Conseqüentemente, voltou, também, à prisão, acusada de provocar traumas físicos e psicológicos à vítima, que tinha apenas quatorze anos.
IV. Durante um ano e sete meses, Jaymee Wallace Manteve um relacionamento com uma estudante de quinze anos. Acusada de comportamento lascivo, atentado ao pudor etc, foi julgada e condenada, apesar da vitima ter testemunhou a seu favor.
V. No auge de seus trinta e seis anos, Christine Marie Johanson foi julgada por fazer sexo com um adolescente. De tão traumatizado, nem jogar futebol com os amigos ele consegue. Uma assistente social afirmou que a “vitima” tem se gabado do feito, o que revela uma baixa auto-estima decorrente dos abusos.
E eu perguntaria:
Estaria havendo uma síndrome
de docentes estupradoras,
pelo menos nos Estados Unidos?
A título de ilustração...
Segundo a jornalista e escritora brasileira Elizabeth Misciasci, em seu artigo Mulheres que estupram, extraído do livro Mulheres no crime, “não são poucos os casos de Mulheres que se encontram encarceradas, respondendo, entre outros delitos, ao do estupro” – nunca denunciado isolado e tipificado, no caso, no artigo do Código Penal brasileiro que a ele corresponde, ou seja, o artigo 213 (Crime de estupro), alterado, contudo, pela lei 8.072-1990, considerado crime hediondo.
Ainda segundo a jornalista, “assim como o homem, a mulher presa por estupro é conceituada como ‘o fim da escória’, não sendo aceita pela massa carcerária. Pelo fato de não se divulgar este tipo de crime, quando praticado pelo sexo feminino, elas adentram os cárceres e omitem seus crimes”, diz. Afinal, nos presídios, os detentos têm as suas próprias leis, à revelia da lei que vigora além-muros. Ser preso por estupro, por exemplo, é inaceitável. Por isso que, em se tratando de homens, existem cadeias apropriadas para esse tipo de crime.
“No caso das mulheres, não existem presídios estruturados para assegurar a integridade física da mulher estupradora, quando descoberta”, informa a jornalista. Porém, ela prossegue, “existe uma problemática nos cárceres femininos, que não se resolve e vai de encontro ao que o universo entre grades proíbe. Caímos em uma contradição ‘delas por elas’, pois muitas ‘dívidas’ ou ‘cobranças’ são efetuadas” em bando, “que utiliza cabos de vassouras para efetuarem penetrações de profundidade que não se tem como relatar”.
Para Misciasci, “muitos são os casos, em que por dívidas de drogas, ou desacertos internos, as próprias internas acabam praticando o estupro da forma mais bárbara possível em suas ‘miras’. Claro que não é sempre, mas não deixa de ser uma prática exercida já dentro dos presídios e utilizados por mulheres que punem... Dependendo ‘do grau’ da ira de quem efetua ‘a cobrança’, as seqüelas, às vezes, são horrendas ou fatais e suas autoras, nunca reveladas... Chega a ser uma controvérsia, a partir do momento que acabam praticando o que elas mesmas conceituam como impraticável”...
Quanto à faixa etária das mulheres 213 (artigo do Código Penal), como são chamadas as estupradoras, ela varia, preponderantemente, de trinta e cinco a cinqüenta anos de idade. Outro dado curioso nos passado pela jornalista é que “são muitos os casos de avós que estupraram netas... E outros em que a vítima é desconhecida e atraída pela mulher, de forma meiga e carinhosa, sem jamais pensar que está indo para um caminho, costumeiramente, sem volta, pois quando a vítima sobrevive, as seqüelas são ainda piores”. Quanto ao perfil das mulheres estupradoras... “Quase sempre simpático, delicado, amigável e de prontidão”, finaliza Elizabeth Misciasci. Que coisa!
Nathalie Bernardo da Câmara
Registro profissional de jornalista:
578 - DRT/RN, desde 1989
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aceita-se comentários...