OGUM BAIXOU DE VEZ!
“O homem tem de estabelecer um final para a guerra.
Caso contrário, a guerra estabelecerá um final para a humanidade...”.
John F. Kennedy (1917 - 1963)
Ex-presidente norte-americano
“As guerras são execradas pelas mães...”.
Horácio (65 - 8 a. C.)
Poeta latino
“A guerra é uma invenção da mente humana,
mas a mente humana também pode inventar a paz...”.
Winston Churchill (1874 - 1965)
Político britânico e Nobel de Literatura de 1953
Caso contrário, a guerra estabelecerá um final para a humanidade...”.
John F. Kennedy (1917 - 1963)
Ex-presidente norte-americano
“As guerras são execradas pelas mães...”.
Horácio (65 - 8 a. C.)
Poeta latino
“A guerra é uma invenção da mente humana,
mas a mente humana também pode inventar a paz...”.
Winston Churchill (1874 - 1965)
Político britânico e Nobel de Literatura de 1953
Não foi nenhuma surpresa – pelo menos para mim – quando, no domingo, 20, ainda em sua rápida aparição pelo Rio de Janeiro, mais parecendo assombração, o presidente norte-americano Barack Obama, em declaração ao Irã, criticou a política do presidente Mahmoud Ahmadinejad, reeleito em junho de 2009, de certa forma alertando as autoridades iranianas para que cessem as atrocidades do seu governo contra a população do país. Em sua cruzada contra o mundo árabe, Obama tem se revelado nada mais que uma repetição dos seus antecessores, arbitrários por excelência e nenhum exemplo de moralidade, sem autoridade, portanto, para criticar não importa qual governo.
Não que eu defenda os abusos contra os direitos humanos ocorridos no Irã – pelo contrário! Eu só entendo que cada nação, soberana por si só, seja ela ocidental, oriental, cristã, muçulmana ou o que quer que o valha, deve, sozinha, administrar os seus próprios problemas, sem a intervenção de não importa qual país, muito menos a dos Estados Unidos. Na mensagem, portanto, divulgada por ocasião do Nuruz, o Ano Novo persa, que é celebrado no dia 21 de março, Obama acusou o governo do Irã de “se preocupar mais em se manter no poder do que proteger ao seu povo”. Segundo ele, inocentes têm desaparecido; jornalistas silenciados, mulheres torturadas, crianças condenadas à morte.
Como se sentenciasse os rumos do Irã, Obama disse que o futuro do país “não será formado pelo medo. O futuro do Irã pertence aos jovens” e a juventude decidirá o seu próprio destino, embora todos saibam que os Estados Unidos não abram mão de influenciar nessa decisão, determinando o que deverá ser decidido. E acrescentou, se dirigindo à juventude iraniana: “Mesmo que os tempos possam parecer tenebrosos, quero que saibam que estou com vocês”. Referindo-se, contudo, de modo mais amplo, as turbulências civis que ora vive o Oriente Médio, ele disse que os seus cidadãos protestam contra as ditaduras e clamam por mudanças democráticas. É fato! Nenhuma novidade.
Só que esses mesmos cidadãos é que devem olhar por si e, a todo custo, evitar sair de certas ditaduras e cair em outras. No caso do Irã, sair de uma ditadura para cair em uma outra ainda mais arrogante, que seria uma intervenção dos Estados Unidos, que nem a cultura alheia eles respeitam, embora Obama tenha afirmado: “Creio que certos valores são universais: a liberdade de associação e de assembléia pacíficas, a possibilidade de dizer o que se pensa e de eleger seus líderes. O que estamos vendo em toda a região é a insistência para que os governos rendam contas perante seu povo”. Concordo, mas sem intervenções. Sei não, mas até parece que o mundo árabe está em seu inferno astral...
Não que eu defenda os abusos contra os direitos humanos ocorridos no Irã – pelo contrário! Eu só entendo que cada nação, soberana por si só, seja ela ocidental, oriental, cristã, muçulmana ou o que quer que o valha, deve, sozinha, administrar os seus próprios problemas, sem a intervenção de não importa qual país, muito menos a dos Estados Unidos. Na mensagem, portanto, divulgada por ocasião do Nuruz, o Ano Novo persa, que é celebrado no dia 21 de março, Obama acusou o governo do Irã de “se preocupar mais em se manter no poder do que proteger ao seu povo”. Segundo ele, inocentes têm desaparecido; jornalistas silenciados, mulheres torturadas, crianças condenadas à morte.
Como se sentenciasse os rumos do Irã, Obama disse que o futuro do país “não será formado pelo medo. O futuro do Irã pertence aos jovens” e a juventude decidirá o seu próprio destino, embora todos saibam que os Estados Unidos não abram mão de influenciar nessa decisão, determinando o que deverá ser decidido. E acrescentou, se dirigindo à juventude iraniana: “Mesmo que os tempos possam parecer tenebrosos, quero que saibam que estou com vocês”. Referindo-se, contudo, de modo mais amplo, as turbulências civis que ora vive o Oriente Médio, ele disse que os seus cidadãos protestam contra as ditaduras e clamam por mudanças democráticas. É fato! Nenhuma novidade.
Só que esses mesmos cidadãos é que devem olhar por si e, a todo custo, evitar sair de certas ditaduras e cair em outras. No caso do Irã, sair de uma ditadura para cair em uma outra ainda mais arrogante, que seria uma intervenção dos Estados Unidos, que nem a cultura alheia eles respeitam, embora Obama tenha afirmado: “Creio que certos valores são universais: a liberdade de associação e de assembléia pacíficas, a possibilidade de dizer o que se pensa e de eleger seus líderes. O que estamos vendo em toda a região é a insistência para que os governos rendam contas perante seu povo”. Concordo, mas sem intervenções. Sei não, mas até parece que o mundo árabe está em seu inferno astral...
Nathalie Bernardo da Câmara
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