quarta-feira, 5 de agosto de 2009

PIZZA DELIVERY




EM CASA...




QUEM FOI JOANA?

Jeanne D’Anjou (1326 - 1382)
Rainha de Nápoles


Coroada rainha, em 1344, após a morte do avô, Joana era tida como uma protetora de poetas, artistas e intelectuais. A sua vida, contudo, foi recheada de escândalos e polêmicas as mais diversas, sendo, inclusive, acusada de conspirar contra a vida do primeiro marido, o príncipe húngaro Andrew, barbaramente assassinado. Exilada em Avignon, na França, Joana instalou-se em um castelo que já havia sido residência de vários papas. Levada a julgamento pelo suposto envolvimento na morte do marido, foi inocentada, ficando livre para mandar e desmandar em Avignon.

No dia 8 de agosto de 1347, indignada com a prostituição feminina nas ruas de Avignon, Joana publicou um edital que, segundo o escritor francês Alexandre Dumas, Pai (1802-1870), em seu romance Comemorou crimes, escrito em 1839/40, foi, provavelmente, o primeiro no gênero. No edital, além de determinar a criação de um prostíbulo, decretou normas de funcionamento e de conduta, a fim de que a ordem fosse mantida, a aplicação de severas sanções para toda e qualquer violação das normas de disciplina. A Nova Babilônia, no dizer de Dumas, era, por assim dizer, uma “instituição salutar”.

No prostíbulo, portanto, reinavam soberanas línguas e costumes, esplendor e trapos, riqueza e miséria, rebaixamento e grandeza. Entre as normas, contudo, constava a restrição de que o estabelecimento abriria todos os dias do ano, “com exceção dos últimos três dias da Semana Santa”, além – o mais curioso – de “a entrada ser barrada aos judeus”, o que, de certa forma, contrariava a principal norma:

“O lugar terá uma porta
por onde todos possam entrar”...

A máxima viajou o mundo de várias formas, embora com o mesmo sentido, e, chegando ao Brasil, trazida pelos colonizadores portugueses, tornou-se conhecida na expressão: Casa de mãe Joana, que, segundo o folclorista brasileiro Luís da Câmara Cascudo (1898 - 1986), significa onde cada um faz o que quer. Pior! Um lugar onde impera a desordem, bem como a desorganização e o desmando, além da variante chula: Cu da mãe Joana – ninguém merece! No caso do gesto de Joana, uma alcunha, no mínimo, injusta. Alguém tem alguma dúvida?


VERGONHA DE SER BRASILEIRO!



O ralo engole e digere o bolo fecal da mente de políticos amorais e imorais: a podridão é uma só e o Brasil se ressente...





O POVO?



CONTRA A OBRIGATORIEDADE DO COMPARECIMENTO AS URNAS:
PELO VOTO FACULTATIVO!




Nathalie Bernardo da Câmara
Registro profissional de jornalista:
578 - DRT/RN, desde 1989





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