“Vivemos em um mundo onde nos escondemos para fazer amor, enquanto a violência é praticada em plena luz do dia...”.
John Lennon (1940 - 1980)
Compositor e cantor britânico,
assassinado por um psicopata de plantão.
assassinado por um psicopata de plantão.
De fato, o Rio de Janeiro é surpreendente! Encanta a todos com as suas belezas naturais e, ao mesmo tempo, entristece por sua violência: é bala para lá, bala para cá... Quando isso vai ter um fim? Ninguém agüenta mais – estamos no séc. XXI. Saturou. E nem vou perder o meu tempo comentando sobre o plebiscito acerca do desarmamento ou não dos civis do país – já comentei a respeito – proposto pelo senador José Sarney (PMDB-AP) para outubro deste ano. E por dois motivos: primeiro porque a proposta do referido senador é oportunista e demagoga, já que, não muito em alta no atual cenário político nacional, ele a fez apenas para atrair os holofotes para si; segundo porque o desarmamento no Brasil é uma utopia. Exemplo disso? O tiroteio de hoje no Rio de janeiro. Mais um. E tudo por causa de duas quadrilhas reivindicarem, cada uma para si, um suposto controle da venda de drogas – conflito esse, inclusive, que resultou em mortos e feridos inocentes. Resumindo: o governo brasileiro deve liberar o uso indiscriminado da maconha – a droga mais consumida no país –, já que muitos fumam. Fazer vista grossa? Não adianta. Afinal, historicamente falando, além de ser público e notório, tudo o que é proibido é mais sedutor. E não falo em causa própria, pois não consumo, embora conheça muita gente que já fez ou faz uso – são pessoas ditas normais, mas, como se diz, com todo respeito, cada um sabe de si – respeitemos, portanto, a vontade alheia... Um direito constitucional. Enfim! Com a liberação, no caso, pelo menos, da maconha, acaba nem que seja parte do tráfico. Acaba-se metade das balas. Falando nisso, qual é a posição de la presidenta Dilma Rousseff a respeito? Bom! Para entender o problema, é só, por exemplo, entender a proposta e a lógica da homeopatia, que trata o doente tendo como referencial as causas da sua doença, não a doença em si, uma mera consequencia. Como diria o médico Samuel Hahnemann (1755 - 1843), nascido na Saxônia, criador da homeopatia: entenda o doente e dê o que ele quer. Resolve. E, aos poucos, a gente tenta minimizar os estragos, os efeitos colaterais. Quanto ao Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa não merece tantas tragédias. O Brasil não merece. Ninguém merece... Nem o Cristo Redentor!
Nathalie Bernardo da Câmara
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aceita-se comentários...