segunda-feira, 27 de outubro de 2014

PILHERIA DE UM EMBAIXADOR

“Voto obrigatório é um retrocesso democrático que só interessa aos mercadores da consciência, aos que aviltam a liberdade, valor maior do ser humano...”.

Francisco Vieira, ex-presidente do TRE-SC.


Eu já tinha ouvido o que há de mais estapafúrdio para justificar o fato de, no Brasil, o comparecimento as urnas ser obrigatório e não facultativo. Porém, neste domingo (26/10), assistindo a uma reportagem da RTP Internacional sobre as eleições 2014 cá por estas bandas, a justificativa para tal prática antidemocrática, dada pelo cônsul-geral do Brasil em Lisboa, o embaixador Ruy Casaes, superou todo e qualquer disparate dito, até então, a respeito. Trocando em miúdos, o embaixador afirmou que o Brasil tem muitas “distrações”, tipo praia, sol... Desse modo, caso, no país, o comparecimento as urnas fosse facultativo, não haveria representatividade se, por exemplo, um candidato a presidência da República fosse eleito com, digamos, apenas 10% dos votos válidos... E haja cabresto, desde 1932!



Nathalie Bernardo da Câmara


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