“Voto
obrigatório é um retrocesso democrático que só interessa aos mercadores da
consciência, aos que aviltam a liberdade, valor maior do ser humano...”.
Francisco Vieira, ex-presidente
do TRE-SC.
Eu já tinha
ouvido o que há de mais estapafúrdio para justificar o fato de, no Brasil, o
comparecimento as urnas ser obrigatório e não facultativo. Porém, neste domingo
(26/10), assistindo a uma reportagem da RTP Internacional sobre as eleições
2014 cá por estas bandas, a justificativa para tal prática antidemocrática,
dada pelo cônsul-geral do Brasil em Lisboa, o embaixador Ruy Casaes, superou
todo e qualquer disparate dito, até então, a respeito. Trocando em miúdos, o
embaixador afirmou que o Brasil tem muitas “distrações”, tipo praia, sol... Desse
modo, caso, no país, o comparecimento as urnas fosse facultativo, não haveria representatividade
se, por exemplo, um candidato a presidência da República fosse eleito com,
digamos, apenas 10% dos votos válidos... E haja cabresto, desde 1932!
Link
para a referida reportagem: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?headline=302&visual=48
Nathalie
Bernardo da Câmara
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