Já o disse o escritor português José Saramago (1922 - 2010):
— Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo...
Consequências do aquecimento global
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Geógrafo brasileiro, integrante da equipe Brasil Escola.
O aquecimento global, fenômeno caracterizado pelas alterações climáticas e o aumento da temperatura média do planeta, por fatores naturais ou antrópicos, já tem desencadeado vários desastres ambientais. As consequências do aquecimento global são diversificadas e complexas, podendo gerar danos irreversíveis à humanidade.
Uma das consequências mais notáveis é o degelo. As regiões mais afetadas são o Ártico, a Antártida, a Groelândia e várias cordilheiras. Pesquisas apontam que a camada de gelo do Ártico tornou-se 40% mais fina e sua área sofreu redução de cerca de 15%. A Antártida perdeu mais de 3 mil quilômetros quadrados de extensão. A Groelândia também tem sofrido com o aquecimento global, fato preocupante, visto que seu derretimento pode provocar um aumento no nível dos oceanos de até 7 metros.
O derretimento dessas geleiras gera transtornos ambientais e sociais. Esse fenômeno altera a temperatura dos oceanos, causando um desequilíbrio ambiental e atingindo principalmente as espécies marinhas. A elevação do nível dos oceanos obriga que a população residente em áreas costeiras migre para outras localidades – estima-se que pelo menos 200 milhões de pessoas sejam afetados pelo aumento do nível dos oceanos.
Outras consequências do aquecimento global são a desertificação, alteração do regime das chuvas, intensificação das secas em determinados locais, escassez de água, abundância de chuvas em algumas localidades, tempestades, furacões, inundações, alterações de ecossistemas, redução da biodiversidade, perda de áreas férteis para a agricultura, além da disseminação de doenças como a malária, esquistossomose e febre amarela.
Portanto, o aquecimento global tem consequências extremamente negativas para a vida de todas as espécies do planeta. Sendo assim, são necessárias medidas para amenizar o processo de alteração climática, como, por exemplo, a redução da emissão de gases responsáveis pela intensificação do efeito estufa, garantindo, assim, uma relação harmoniosa entre homem e natureza.
Opa! Acho que troquei as charges. Afinal, o texto do geógrafo fala de “uma relação harmoniosa entre homem e natureza”. Vai ver, ou teremos de nos adaptar as mudanças climáticas ou, o que é mais sensato, tentar mudar o atual contexto, que provoca a instabilidade do clima, evitando, se possível, maiores danos, muitos dos quais irreversíveis. Enquanto isso, assistamos ao...
E a uma economia literalmente verde!
Falando nisso, em algum lugar do futuro...
E quanto ao princípio de tudo?
Como eu sei disso? Não sei. Só sei que foi assim...
Nathalie Bernardo da Câmara
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