sábado, 4 de janeiro de 2014

— FUKUSHIMA É AQUI...

Os dizeres que dão título a esta postagem foram formados por uma espécie de mural humano na praia de Ocean Beach, em São Francisco, Estados Unidos, no dia 19 de outubro de 2013, após a data ser declarada Dia Mundial de Reconhecimento para ajudar as pessoas em todo o mundo a perceberem “que a contaminação radioativa de Fukushima ameaça a vida em todos os lugares”, afirmou no seu site o FukushimaResponse, com sede na Califórnia.



Fumaça radioativa misteriosa em Fukushima pode indicar um novo vazamento


GIZMODO BRASIL – 31 de dezembro de 2013


O mais recente episódio na série de acontecimentos assustadores em Fukushima, no Japão, é que a tentativa de limpar a região da usina está enfrentando alguns problemas. A Tepco confirmou que “nuvens inexplicáveis de vapor radioativo” estão se levantando dos restos do Reator 3. Em outras palavras, Fukushima pode estar no meio de um novo vazamento nuclear.

Até agora, ninguém conseguiu encontrar a causa exata dessas nuvens radioativas – a combinação dos danos físicos e, mais importante do que isso, os níveis letais de radiação, tornam a investigação no reator uma tarefa impossível. Mas a Tepco já sabia que um novo vazamento era possível. O lago de armazenamento de combustível do Reator 3 ainda conta com cerca de 80 toneladas de combustível de óxido misto à base de plutônio, segundo o The Ecologist, e caso esse lago seque, as hastes altamente radioativas vão derreter e causar resultados devastadores.

Existem, ainda, duas outras possibilidades um pouco menos severas, diz o The Ecologist. Em primeiro lugar, o combustível fundido poderia ter queimado em todo o caminho da base até o solo debaixo dele, produzindo o vapor assim que entra em contato com as águas subterrâneas, liberando, ao mesmo tempo, contaminantes radioativos no oceano. Outra possibilidade é que fragmentos da haste do reator tenham entrado em contato com a água da chuva, produzindo quantidades enormes de calor e, consequentemente, vapor – de todas as opções, a menos séria.

Pode até não ser tão ruim quanto as outras, mas não significa que estamos diante de algo bom. Mas, claro, a Tepco enfrenta coisas parecidas desde o desastre de Fukushima. Esse é só mais um episódio dessa história  [Tepco via The Ecologist via Fark].


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