Camille Claudel aos vinte anos de idade
por César D.R.
“Há sempre algo de ausente que me atormenta...”.
Camille Claudel (1864 - 1943)
Carta a Rodin – 1886
Outono de 1864. No dia 8 de dezembro, em Fère-en-Tardenois, na França, nasce Camille-Rosalie Claudel. Uma mulher que iria desafiar o seu tempo, a sociedade do seu tempo, o sistema do seu tempo. O establishment. Uma mulher cuja natureza foi arrebatadoramente impetuosa e audaciosa. Não ficou impune. Pagou um preço, um preço alto demais por sua inteligência e sensibilidade humana, por seu talento e sua arte singular. Autodidata, dispensava mestres, pois era superior em sua escultura, que modelava com a emoção e o frescor característico aos gênios. A dualidade, contudo, que sempre iria permear a sua vida, começou dentro de casa.
Afinal, enquanto o pai, o funcionário público Louis-Prosper Claudel (1826 - 1913), incentiva Camille a seguir a sua vocação artística, a mãe, Louise-Athanaïse Cécile Amélie Cerveaux (1840 - 1929), não escondia a sua hostilidade diante da altivez da filha e do seu capricho, desde criança amassando argila, construindo formas. Enfim! Ela queria uma filha bem comportada, reservada, dentro dos padrões burgueses e conservadores da época, tal qual já se mostrava Louise (1866 - 1935), a filha mais nova. Isso sem falar no ciúme e no rancor que ela sentia da cumplicidade que o marido mantinha com a filha cuja vida considerava indecente.
Obstinada, Camille não desanimou e, aos dezessete anos, com o apoio do pai, de quem, avidamente, lia todos os livros, adquirindo vasta cultura, passou a freqüentar os cursos do escultor francês Alfred Boucher (1850-1934), na Academia Calarossi de Paris. Porém, Boucher foi morar na Itália e a recomendou ao também escultor francês Auguste Rodin (1840 - 1917), à época, com quarenta e três anos de idade e vivendo com a costureira Rose Beuret (? - 1917). Com apenas dezenove anos, Camille, então, torna-se não apenas a sua primeira e única discípula, mas, também, uma das modelos de Rodin, a sua musa inspiradora e a amante apaixonada.
Afinal, enquanto o pai, o funcionário público Louis-Prosper Claudel (1826 - 1913), incentiva Camille a seguir a sua vocação artística, a mãe, Louise-Athanaïse Cécile Amélie Cerveaux (1840 - 1929), não escondia a sua hostilidade diante da altivez da filha e do seu capricho, desde criança amassando argila, construindo formas. Enfim! Ela queria uma filha bem comportada, reservada, dentro dos padrões burgueses e conservadores da época, tal qual já se mostrava Louise (1866 - 1935), a filha mais nova. Isso sem falar no ciúme e no rancor que ela sentia da cumplicidade que o marido mantinha com a filha cuja vida considerava indecente.
Obstinada, Camille não desanimou e, aos dezessete anos, com o apoio do pai, de quem, avidamente, lia todos os livros, adquirindo vasta cultura, passou a freqüentar os cursos do escultor francês Alfred Boucher (1850-1934), na Academia Calarossi de Paris. Porém, Boucher foi morar na Itália e a recomendou ao também escultor francês Auguste Rodin (1840 - 1917), à época, com quarenta e três anos de idade e vivendo com a costureira Rose Beuret (? - 1917). Com apenas dezenove anos, Camille, então, torna-se não apenas a sua primeira e única discípula, mas, também, uma das modelos de Rodin, a sua musa inspiradora e a amante apaixonada.
sobre quem o escultor ponderou:
“Poderia tê-la educado, é esperta, viva,
mas, então, não seria a minha Rose”.
Tinha início, portanto, uma relação passional que duraria quinze anos. A mãe da jovem artista, por sua vez, que já censurava o fato de a filha ser uma escultora – profissão tida como masculina –, não aprova o convívio de ambos. O problema é que Rodin, mesmo prometendo que o faria, não se separa de Rose, além de manter demais relacionamentos nada casuais. Os conflitos, então, começam a surgir, até a separação definitiva. Juntos, contudo, amaram e criaram. Porém, por Rodin não deixar Rose para se casar com ela, Camille faz um aborto, e, alguns anos depois, em 1898, põe um ponto final na relação de ambos, que seguem caminhos opostos.
No topo da fama, Rodin era excessivamente bajulado, enquanto Camille buscava no isolamento um lenitivo para a sua dor – dor essa que, para sua infelicidade, nunca cessou de jorrar. Para piorar, apesar da sua boa reputação como artista ter aumentado, alguns críticos insistiam em mantê-la à sombra de Rodin. Além disso, os seus recursos ficavam cada vez mais escassos e cada vez mais ela fugia do convívio social, sem encontrar paz. A partir de 1906, ao despontar dos verões, desfazia-se, atormentada e abandonada que estava a própria sorte, da obra que produzia ao longo do ano, quebrando-a. Afinal, o seu coração nunca conseguiu se recompor...
Nesse ínterim, montou um atelier e manteve um relacionamento com o compositor e pianista francês Claude Debussy (1862 - 1918). No entanto, com o passar do tempo, reclusa, má nutrida, deprimida e só saindo à noite, Camille foi, segundo o historiador Jacques Cassar, “desenvolvendo um distúrbio, o qual seria diagnosticado pela medicina contemporânea como psicose paranóide, caracterizada por alucinações persecutórias. Ela acreditava ser vítima de um complô para destruí-la, cujo autor seria Rodin. Tal alucinação teria como fonte o fato de que Rodin realmente se apropriara, por meio de sua assinatura, de algumas das obras de Camille”.
Claude Debussy e Camille Claudel
“O filho do médico que assinou o primeiro laudo relembra fatos relacionados à artista. No andar térreo do prédio onde morava, ele lembra a artista vivendo em extrema pobreza, numa casa cheia de gatos de rua, sempre vestindo uma camisola branca, com os cabelos desgrenhados, maldizendo aos gritos o ‘canalha do Rodin’”. Weydson Barros Leal.
“O filho do médico que assinou o primeiro laudo relembra fatos relacionados à artista. No andar térreo do prédio onde morava, ele lembra a artista vivendo em extrema pobreza, numa casa cheia de gatos de rua, sempre vestindo uma camisola branca, com os cabelos desgrenhados, maldizendo aos gritos o ‘canalha do Rodin’”. Weydson Barros Leal.
Rodin: “O movimento é a transição
de uma atitude para outra”.
Camille Claudel aplicou esse princípio com
de uma atitude para outra”.
Camille Claudel aplicou esse princípio com
maestria na escultura A Idade madura (1894 - 1900).
De há muito, contudo, o amor que sentia por Rodin havia se transformado em ódio. Pior! A admiração metamorfoseou-se em ressentimento. E tudo só tendia a piorar ainda mais. No dia 2 de março de 1813, o pai de Camille morre. Oito dias depois, por decisão da mãe, da irmã e do irmão, o já influente diplomata, dramaturgo e poeta católico Paul Claudel (1868 - 1955), Camille perde o direito à liberdade e à vida. Aos quarenta e nove anos de idade, é internada à força em Vill-Évrard, um asilo de loucos, sendo, um ano depois, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, transferida para o hospital psiquiátrico de Montdevergues, que lhe dá abrigo durante trinta anos.
Prisioneira da incompreensão de outrem,
a mãe, os irmãos e Rodin, Camille
vive, literalmente, reclusa.
A mãe e a irmã, por exemplo, que sempre se recusaram a visitá-la ou a retirá-la do asilo; o irmão, que, apesar de dizer que a amava “com furor”, foi suficientemente insensível para ouvir os apelos sofridos de Camille, que, em cartas, denunciava as condições subumanas em que vivia, e nada fez para restituir-lhe à liberdade; por fim, Rodin, estopim que desencadeou os seus distúrbios emocionais e mentais, fazendo-a vegetar ainda viva. Lamentável, já que o mundo terminou conhecendo Camille mais pela sua atribulada e dramática vida do que pelos seus méritos de escultora, não sabendo a maioria que Rodin podia ser o mais famoso dos dois, mas ela era a mais elaborada.
considerava A Suplicante o manifesto da escultura moderna,
pois era grande pela inspiração e pela técnica.
E em carta à amiga enclausurada, datada do dia 3
E em carta à amiga enclausurada, datada do dia 3
de setembro de 1932, ele confidenciou:
“Com você, íamos deixar o mundo das falsas
“Com você, íamos deixar o mundo das falsas
aparências pelo do pensamento”.
O Abandono, 1905
“É impossível ver algo ao mesmo tempo
mais ardente e mais casto que essa escultura”.
Paul Claudel
“A Valsa (1889-1905), considerada a obra mais famosa de Camille Claudel, foi vista como mais erótica ainda que o Abandono por seus críticos (...). Camille inventou nessa escultura a chamada ‘escultura rodopiante’. A obra escandalizou o Ministério das Belas Artes por sua sexualidade, por exprimir a densidade de um desejo e foi criticada pela censura oficial. Achavam que Camille queria expressar seu desejo, o que para eles era uma heresia. Essa escultura é importante para a História do feminismo, porque é como mulher que Camille reivindica sua sensualidade em A Valsa (...). Paul Claudel afirmou que ‘a valsa inebriada, toda enrolada e perdida no tecido da música, na tempestade e no turbilhão da dança’, em nada era ofensiva à moral”. – Marilda Corrêa Ciribelli, Mulheres singulares e plurais (Sofrimento e criatividade), 7 Letras, 2006.
“Camile Claudel não fazia arte,
ela era a arte encarnada”.
Jeanne Fayard
Escritora francesa
Internada, portanto, ela recusou-se a esculpir, chamando a escultura de “arte infeliz”, e se entregando ao mais completo abandono e à melancolia. Dentre as cartas que escrevia, também reclamava o fato de a família não ir visitá-la e de não permitir a sua saída do hospital, já que os próprios médicos que a tratavam recomendavam isso. Camille, contudo, exigia da “família ingrata” a sua liberdade, alegando ter sido raptada e posta em “uma casa de alienados”; que tinham lhe negado o direito a ter um lar: “Se era para ser infeliz, eu sou”!. De nada adiantava os seus queixumes. Sem motivo aparente, a família a mantinha internada.
Porém, uma carta da mãe de Camille, datada de 1915, ao diretor do hospital psiquiátrico, onde a filha estava encerrada, nos mostra onde residia a alienação, no caso, não na mente da escultora, mas sim na da genitora, que diz, por exemplo:
“Eu recebi uma nova carta de minha filha
Porém, o gênio renovador da História da escultura – são de Camille os cinco primeiros nus masculinos criados por uma mulher –, não desiste e, sempre que pode, reitera o seu desejo de sair da “prisão perpétua” como ela mesma definia a sua condição.
“É impossível ver algo ao mesmo tempo
mais ardente e mais casto que essa escultura”.
Paul Claudel
“A Valsa (1889-1905), considerada a obra mais famosa de Camille Claudel, foi vista como mais erótica ainda que o Abandono por seus críticos (...). Camille inventou nessa escultura a chamada ‘escultura rodopiante’. A obra escandalizou o Ministério das Belas Artes por sua sexualidade, por exprimir a densidade de um desejo e foi criticada pela censura oficial. Achavam que Camille queria expressar seu desejo, o que para eles era uma heresia. Essa escultura é importante para a História do feminismo, porque é como mulher que Camille reivindica sua sensualidade em A Valsa (...). Paul Claudel afirmou que ‘a valsa inebriada, toda enrolada e perdida no tecido da música, na tempestade e no turbilhão da dança’, em nada era ofensiva à moral”. – Marilda Corrêa Ciribelli, Mulheres singulares e plurais (Sofrimento e criatividade), 7 Letras, 2006.
“Camile Claudel não fazia arte,
ela era a arte encarnada”.
Jeanne Fayard
Escritora francesa
Internada, portanto, ela recusou-se a esculpir, chamando a escultura de “arte infeliz”, e se entregando ao mais completo abandono e à melancolia. Dentre as cartas que escrevia, também reclamava o fato de a família não ir visitá-la e de não permitir a sua saída do hospital, já que os próprios médicos que a tratavam recomendavam isso. Camille, contudo, exigia da “família ingrata” a sua liberdade, alegando ter sido raptada e posta em “uma casa de alienados”; que tinham lhe negado o direito a ter um lar: “Se era para ser infeliz, eu sou”!. De nada adiantava os seus queixumes. Sem motivo aparente, a família a mantinha internada.
Porém, uma carta da mãe de Camille, datada de 1915, ao diretor do hospital psiquiátrico, onde a filha estava encerrada, nos mostra onde residia a alienação, no caso, não na mente da escultora, mas sim na da genitora, que diz, por exemplo:
“Eu recebi uma nova carta de minha filha
C. Claudel informando-me de que esta muito
infeliz e que deseja ser transferida para
infeliz e que deseja ser transferida para
Saint-Anne, em Paris. Eu me pergunto como ela se
encontra aí para me enviar cartas por outros
encontra aí para me enviar cartas por outros
intermediários e não pelo médico ou por
vocês mesmos. Eu me encontro excessivamente
vocês mesmos. Eu me encontro excessivamente
preocupada com isso porque ela bem pode
da mesma forma enviá-las a outras pessoas (...)
da mesma forma enviá-las a outras pessoas (...)
eu não quero, sob nenhum pretexto, retirá-la
de vocês (...) quanto a recebê-la novamente em
de vocês (...) quanto a recebê-la novamente em
minha casa ou reenviá-la à sua própria residência,
como ela estivera outrora, jamais, jamais.
Eu tenho 75 anos, eu não posso ocupar-me de uma
garota que tem idéias tão extravagantes (...) que nos
detesta e está pronta a nos fazer toda sorte de mal
que puder (...). Guardem-na, eu os imploro (...). Por
fim, ela porta todos os vícios, eu não quero
fim, ela porta todos os vícios, eu não quero
revê-la, ela nos faz tanto mal”.
Porém, o gênio renovador da História da escultura – são de Camille os cinco primeiros nus masculinos criados por uma mulher –, não desiste e, sempre que pode, reitera o seu desejo de sair da “prisão perpétua” como ela mesma definia a sua condição.
“La vie est toujours amère”.
Camille Claudel
Camille Claudel
Amargura essa que, provavelmente, apenas deve ter aguçado os seus distúrbios. Teria, então, de fato, ficado louca? E quem não ficaria? Afinal, violência não é apenas física e estupro não é só carnal. Assim, a tríade que violentou Camille Claudel resume-se a sua mãe, irmão e Rodin, que, aliás, em momento algum foi seu mestre. Camille era a sua própria mentora. No dia dezenove de outubro de 1943, aos setenta e oito anos de idade, aquela que é considerada a maior escultura francesa de todos os tempos e do planeta Terra, que nasceu em seio burguês e berço de ouro, morreu sozinha e esquecida, enterrada numa vala comum, de indigente...
“Je lui ai montré où trouver de l’or
mais l’or qu’elle trouve est bien à elle”.
Rodin
“Elle avait tout misé sur Rodin,
elle perdit tout avec lui”.
Paul Claudel
“La femme la plus géniale de son temps...”.
Octave Mirbeau (1848 – 1917)
Escritor, jornalista e crítico de arte francês
Escritor, jornalista e crítico de arte francês
Um desgosto ambulante. Essa foi Camille Claudel a maior parte da sua vida, protagonizando uma história de criação, amor e loucura. Paul Claudel, por sua vez, apenas tempos depois é que foi reivindicar o corpo da irmã, enterrada em Montfavet. Anos depois, em 1951, ele homenageia a irmã, organizando uma retrospectiva da sua obra no Museu Rodin, a fim de que a data da sua morte fosse restabelecida e que não fossem ocultados os trinta anos que ela passou internada. Consciência pesada? Arrependimento? Autopromoção? O fato é que o irmão nada fez para livrar Camille do pesadelo que foi a sua internação. No entanto, em seus escritos, o infeliz de Paul Claudeu escreveu:
“Da mesma forma que um homem, no campo,
se serve de uma árvore ou de um rochedo
ao qual seus olhos se prendem, a fim de acompanhá-lo
em sua meditação, uma obra de Camille Claudel
no meio do apartamento existe unicamente através
de suas formas, assim como essas curiosas rochas
colecionadas pelos chineses, como um tipo de monumento
do pensamento interior, o tufo de um tema proposto
a todos os sonhos. Ao passo que um livro, por exemplo,
somos obrigados a ir buscá-lo nas prateleiras de
nosso armário, uma música, a tocá-la, ao contrário,
a peça trabalhada, de metal, ou de pedra, exala de si
mesma seu encantamento, e a casa inteira é por ela penetrada”.
Parte de um desenho/pastel seco, de Cathia Hamel.
Tal qual a autora que assina a peça de metal ou de pedra, à qual o irmão maldito faz referência, ou seja, penetrada violentamente em toda sua essência, em sua condição humana. Ao final, uma – resignada? – Camille escreveu: “Parece que eu tenho de suportar tudo isso”. E suportou. Estoicamente. Só que, para abrandar a sua solidão, ela costumava pedir à família que lhe enviasse ao hospital alguns itens de consumo básico, tipo: chá, açúcar em cubinhos e, uma curiosidade, “café brasileiro, porque é de excelente qualidade”.
Tal qual a autora que assina a peça de metal ou de pedra, à qual o irmão maldito faz referência, ou seja, penetrada violentamente em toda sua essência, em sua condição humana. Ao final, uma – resignada? – Camille escreveu: “Parece que eu tenho de suportar tudo isso”. E suportou. Estoicamente. Só que, para abrandar a sua solidão, ela costumava pedir à família que lhe enviasse ao hospital alguns itens de consumo básico, tipo: chá, açúcar em cubinhos e, uma curiosidade, “café brasileiro, porque é de excelente qualidade”.
Falando nisso...
Nathalie Bernardo da Câmara
Registro profissional de jornalista:
578 - DRT/RN, desde 1989
Melhor comentário que vi sobre a Camille na internet, completo e intenso, assim como era a artista.
ResponderExcluirSem maiores comentários: conheci a casa dela e a real história. A mulher era um gênio! Vc precia ver o q escrevi sobre Frida, a pintora mexicana... Obrigada pelo elogio, pois fico lisonjeada. Um abraço, Nathalie.
ExcluirCamille e sua vida impregnaram minha alma desde muitos anos. Hoje, ao encontrar sua postagem, me senti aliviada por ler algo que faz justiça à esta genial e sofrida criatura, vítima de sua época e da família onde nasceu. Creio que você só foi cautelosa e branda com seu irmão Paul, o verdadeiro algoz da irmã, em minha opinião por ambição, arrogância onipotente e inveja. Considerando a si mesmo um "iluminado", só começou a "fazer uso" dos méritos de Camille, para seu proveito, após a aclamação dela pela sociedade. Da mãe, nem se fala...quanto desamor e maldade!
ResponderExcluirPobre mulher que só teve o pai por ela.
"Cautelosa e branda", com Paul Claudel, um político católico miserável? Nunca! Vc não conseguiu perceber, Ângela, a minha ira em relação a esse infeliz...
ExcluirMaravilhoso texto, o melhor que encontrei na internet sobre Camille Claudel, excelente pesquisa, e texto de muita qualidade. Obrigado por compartilhar essa maravilha.
ResponderExcluirpara Cleber: sonho com isso, todo dia...
ResponderExcluirNathalie, você pode me responder por email, por favor?
ResponderExcluirtenho bastante interesse na vida de Camille.
meu email é : lailapaz@hotmail.com
att,
Laila
Emocionante, senti profunda angústia ao ler, isso é a sua capacidade de escrita que promove me promoveu.
ResponderExcluirOi Nathalie, acabei de colocar um print daqui e o link desta sua genial matéria >>>>http://sarauxyz.blogspot.com.br/2015/08/camille-claudel-e-rodin-polemica.html
ResponderExcluirAgradeço seu contato no meu blog, fico muito feliz mesmo!! e mais ainda de ver a Eliana Castela, minha querida amiga comentando aqui, acima!! abrações pra vcs!! GRAZIE!!!
Muito triste ler sobre Camille Claudel, quanto sofrimento lhe foi imposto por sua família, e o pior, por sua própria mãe. Quanto tempo perdido dessa escultora fantástica. Meu coração fica apertado lendo esse relato tenebroso onde, apesar das súplicas de que a libertassem, ninguém foi solidário. Eram todos eles um bando de fascistas.
ResponderExcluirExcelente texto, maravilhosa pesquisa. Muito obrigado pelo compartilhamento
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