“A violência,
seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota...”.
Jean-Paul Sartre (1905
- 1980), filósofo existencialista francês.
Como diria Gandhi (1869 - 1948), advogado e pacifista indiano, os danos gerados pela violência
são permanentes – abaixo dois textos que, hoje cedo, postei no Facebook (achei
por bem postá-los aqui também).
O Brasil caminha à bancarrota,
chocando e debochando até de gregos e troianos, numa barbárie impressionante! E
preocupante: quando não é o governo federal, uma minoria de caráter dúbio,
saqueando os bens públicos com uma caneta, num estupro coletivo, a seu bel
prazer, é a polícia, também uma minoria, mas que abusa da sua autoridade, baixando
o cassetete a 3 x 4 e cometendo demais aberrações à revelia do que quer que seja, ou, ainda, a população,
claro que não toda a sua maioria – felizmente –, que, numa regressão
pré-histórica, das cavernas, anda saindo, por aí, a meter o tacape em quem lhe
dá na telha, como se fosse a coisa mais normal do mundo, derramando sangue com
as próprias mãos: está sendo o quê, uma vítima por semana? Não, não pode virar
moda – isso tem de acabar. Basta de violência!
Capas
de dois periódicos de Natal, O Jornal de Hoje, vespertino, publicado ontem,
segunda, 12, e o Novo Jornal, edição de hoje, terça, 13, ambos estampando o
escândalo envolvendo o brasiliense Sérvolo de Oliveira e Silva, militante do PT
na capital potiguar, que, nos últimos dois meses de 2013, no seu perfil do Facebook,
no qual utilizava o codinome Aimoré-Botocudo de Oliveira até o último final de
semana, além de chamar o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, de
prostituta, entre outros termos pejorativos, ameaçou-o de morte. No histórico
partidário do militante, consta, ainda, ter sido conselheiro de um vereador local,
membro da Comissão de Ética do partido na cidade e secretário do Diretório
Municipal da agremiação. Segundo a Polícia Federal, responsável pelas
investigações, o petista está foragido.
Nathalie Bernardo da Câmara
Em tempo: em respeito aos meus leitores habituais, informo que, no dia 24 de novembro, recebi um comentário do brasiliense Sérvolo de Oliveira e Silva sobre a presente postagem. Porém, só o vi hoje, 28 de novembro, publicando-o no espaço reservado para os mesmos neste blog. Desse modo, reproduzo, aqui, mediante uma questão de consideração, uma nota por ele publicada no seu perfil do Facebook no dia 26 de maio, em resposta as acusações que lhes foram feitas pela revista Veja. O estudante de engenharia diz...
EU NÃO AMEACEI NINGUÉM DE MORTE E NEM SOU ASSASSINO:
No dia 15 de novembro de 2013, postei um comentário no perfil do facebook, lastreado
EU NÃO AMEACEI NINGUÉM DE MORTE E NEM SOU ASSASSINO:
No dia 15 de novembro de 2013, postei um comentário no perfil do facebook, lastreado
na pior das conselheiras: a mágoa; teci um desabafo e fiz considerações a cerca
das tratativas do propalado caso “mensalão” e alguns hipotéticos desdobramentos,
é fato que o “post” foi muito infeliz, muitíssimo equivocado em sua forma,
irascível, deselegante e como percebo agora, desastroso.
Mas no comentário não há, em momento algum, nenhuma ameaça de morte.
Na época, eu estava sim na assessoria do vereador Fernando Lucena e acabara de ser
eleito para duas instâncias do PT no Rio Grande do Norte, porém o comentário é única
e exclusivamente de minha iniciativa e responsabilidade.
Em fevereiro deste ano, por motivo pessoal, resolvi voltar para Foz do Iguaçu e
abandonar a vida partidária, em 04 de março saí de Natal e depois disso não
tive mais nenhum contato com dirigentes do PT.
Fui informado no dia 26 de abril através de email, do PT de Natal, que deveria me
apresentar no dia a 28 na Superintendência Regional do Departamento de Polícia
Federal em Natal, para prestar esclarecimentos no interesse da justiça; imediatamente
procurei a PF e constitui advogado no afã de informar meu novo endereço.
No dia 09 de maio o repórter da “revista” veja ao telefone, apresentou-se como Robson
e me informou que eu era procurado pela
PF, me fez várias perguntas, respondi todas elas e deixei claro que meu “post”
não era uma ameaça e que eu não tinha a intenção de ameaçar ninguém, muito
menos de matar.
No dia seguinte a veja estampa na capa a minha foto, sem minha autorização, sem
nenhum aviso prévio e me acusa de querer meter uma bala na cabeça do presidente
do STF.
Na matéria cheia de erros e manipulações, a “revista” mistura o conteúdo do meu
post com outros comentários, me acusa de ter um perfil falso no facebook e em nenhum
momento expressa as minhas declarações de forma clara e objetiva.
Com o único intuito de criar mais um factoide e novamente enganar a opinião pública,
sem atentar para o detalhe que tal atitude me colocaria em risco permanente de ameaças,
constrangimentos, limitações e agressões.
Eu sou apenas investigado em um inquérito da PF, não sabemos sequer se serei
processado, como pode este periódico me estampar em sua capa como um assassino?
Nos próximos dias estarei tomando todas as medidas jurídicas possíveis para tentar reparar
ou mitigar todos os danos que sofri, sofro e ainda vou sofrer por muito tempo,
também vamos denunciar o ocorrido diante de toda a sociedade brasileira, entidades
ligadas aos direitos humanos e demais entidades pertinentes.
Nunca ameacei ninguém de morte, nunca fui foragido de nenhuma situação, já estou processando a veja, mais informações no meu perfil do facebook, sugiro que blogueiros e comunicadores leiam o que diz a lei com relação a quem repete esse tipo de matéria, bom dia a todos. servolo66@gmail.com
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