“O acordo inclui o Brasil na equação de uma maneira que o país, francamente, nunca esteve no passado...”.
Dan Restrepo
Assessor especial da Casa Branca para América Latina, aludindo à participação do Brasil na 6ª Cúpula das Américas, a ser realizada neste fim de semana em Cartagena das Índias, na Colômbia, onde estarão presentes mais de trinta chefes de Estado, embora tudo indique que os olhos do planeta vão estar principalmente focados nos líderes do país anfitrião, dos Estados Unidos e do Brasil, considerado o segundo maior consumidor de cocaína do mundo – o primeiro são os EUA – e porta de saída para a droga seguir rumo à África.
De acordo com o Itamaraty, o tema do encontro da 6ª Cúpula das Américas em Cartagena será Conectando as Américas: sócios para a prosperidade, dando ênfase para a desigualdade social, a prevenção a desastres naturais, o combate ao narcotráfico, o acesso a tecnologias, a segurança internacional e a proteção de fronteiras. O curioso, contudo, é que só se fala – pelo menos é o que a imprensa tem divulgado com destaque – no tema drogas, indiferente, pelo menos aparentemente, aos demais, tão pertinentes, por sinal. Exemplo do que estou dizendo? Segundo a BBC, a Casa Branca tem inclusive admitido a sua “responsabilidade” no aumento do consumo e, por consequência, na violência causada pelo tráfico de drogas no continente. Por outro lado, tem reiterado que a responsabilidade deve ser “compartilhada”. Para Dan Restrepo, assessor especial da Casa Branca: — À medida que as implicações do combate às drogas aumentam, há um debate nas Américas no sentido de como podemos construir o tipo de instituições, de forças policiais, de sistemas Judiciários, de prisões, de sistemas de saúde pública necessários para lidar com o desafio.
Uma proposta, contudo, segundo, ainda, a BBC, que tem ganhado a simpatia de intelectuais, especialistas e autoridades latino-americanas é a da descriminalização do uso de drogas nas Américas, o que desestabilizaria o narcotráfico e, provavelmente, reduziria a incidência de crimes, incluindo mortes, cometidos em seu nome. No entanto, parece que o único empecilho para que isso possa vir a acontecer é a posição do governo dos EUA a respeito, ou seja: — O presidente não apoia a descriminalização, disse Dan Restrepo.
É dose! Afinal, no contexto geral, uma posição dessa só poderia partir do governo dos EUA, personificado, atualmente, na persona non grata – pelo menos para mim – que é Barack Obama, um ser dito vivo que, aliás, pensa ter o rei na barriga. Sei não, mas acho melhor parar por aqui. Caso contrário, vão terminar distorcendo as minhas palavras e me acusando de racismo com a alegação de que só destilo a minha hostilidade em relação ao governo de Obama porque ele é negro – o que seria um grande equívoco, já que pouco me importa a raça de uma pessoa, visto que não discrimino ninguém. O que eu desprezo e não faço a menor questão de esconder é a minha histórica rejeição a todo tipo de política adotada por não importa qual governante norte-americano, que, não adianta contestarem, são, além de prepotentes, imperialistas de natureza bélica. E Obama não é uma exceção.
Para confirmar o que estou dizendo, o jornal britânico The Guardian, por exemplo, publicou no dia 11 de abril do corrente o artigo Todos querem falar com a presidente Rousseff, menos Obama, que defende mais atenção para o Brasil por parte dos EUA, ou melhor, do seu presidente, sobretudo depois da recente visita de Dilma a Washington e a Boston. E isso porque, segundo o artigo, assinado pelo jornalista brasileiro Jason Farago sedeado em New York, Rousseff é chamada de “a segunda pessoa mais poderosa no Ocidente”. A arrogância de Obama é tamanha que, enquanto Dilma desembarcava nos EUA, ele “passava a maior parte do seu dia embrulhando ovos de Páscoa na Casa Branca”, diz o jornalista, que acrescenta a total indiferença do presidente norte-americano em relação à la presidenta do Brasil quando de uma breve reunião e uma entrevista coletiva conjunta: — Eles nem se olharam no olho.
Bem feito para quem? Infelizmente, para Dilma, já que, quando Obama esteve no Brasil, em março de 2011, ela, em nome da diplomacia – coisa que os governantes norte-americanos desconhecem, ou melhor, menosprezam –, o recebeu, como se diz, com toda pompa e circunstância. Ou seja, o Palácio do Planalto mais parecia um anexo da Casa Branca. No Rio de Janeiro, outro exemplo, tirando os protestos habituais, naturais e válidos, Obama foi bem recebido em todos os solos que pisaram os seus insolentes pés. Daí que, por isso, ou seja, por toda essa pseudosuperioridade inerente a todos os governantes norte-americanos, vou encerrar esta sem mais delongas e, em sinal de protesto, aproveito para transcrever uma passagem da postagem que publiquei quando Obama quase transfigurou a belíssima paisagem da Cidade Maravilhosa com a sua presença. Digo isso porque o desdém de Obama para com Dilma nos EUA foi acintoso, o que me deixou profundamente irritada, fazendo com que eu até me desviasse do tema previsto para esta postagem! Logo eu, que nem a candidatura dela apoiei nem, muito menos, votei – pelo contrário! –, mas porque, eleita democraticamente pela maioria do eleitorado brasileiro, Dilma, de fato e de direito, é la presidenta do Brasil, representando, portanto, todo o seu povo, inclusive eu, esteja ela dentro ou fora do país.
Ter o corpo fechado:
estar imune a perigos graças a amuletos e mandingas
— Pai, afasta de mim esse cálice...
Quando foi informado que, durante o seu tour pelo Rio de Janeiro, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama queria conhecê-lo, o Cristo Redentor fez as malas e desceu o Corcovado, passando a caminhar a esmo. Porém, como é filho de Deus e, dizem, Deus é brasileiro, sendo, ainda, pai de todos nós, fez meia-volta e reassumiu o seu posto, mas não sem antes dá uma passadinha rápida em uma loja de artigos de umbanda em São Cristóvão para comprar uns patuás e, depois, se recolhendo a sua insignificância, entregou a Deus e as mirongas a sua sorte, à espera do visitante que ele temia mais do que as enchentes e as balas perdidas que, de há muito, já viraram lugar-comum no cenário urbano da Cidade Maravilhosa, embora ao mesmo tempo apelasse a Ogum, o senhor da guerra, para que um imprevisto cancelasse a tão propalada visita. Em vão! Ao cair da noite, eis que, tendo chegado de helicóptero, Obama desponta no topo da mureta do Corcovado. O pobre do Cristo Redentor, por sua vez, tremendo mais do que vara verde, por pouco não desencadeando um terremoto no Rio de Janeiro, apenas conseguiu relaxar quando viu que o presidente norte-americano estava acompanhado da família, já que aquela seria uma visita reservada. E, não demorou muito, após posar para os fotógrafos, Obama se permitiu, inclusive, ao direito de alguns minutos em silêncio. Provavelmente, pensou o Cristo, para se redimir perante ele, o Redentor, por ter ordenado o ataque aéreo contra a Líbia, pondo ainda mais em risco a vida de inocentes. Lá pelas tantas, contudo, para o seu desespero, quando conseguiu entrar na mente de Obama, já que a mesma estava tomada por estranhos ruídos, possivelmente reverberando o estrondo dos mísseis lançados contra o país árabe, o Cristo Redentor descobriu que não era perdão que o visitante desejava, mas a transferência da Casa Branca para Copacabana, onde ele encontrava-se hospedado. Não deu outra! Acometido por uma súbita crise de pânico, o Cristo Redentor tremeu nas bases, literalmente, já que havia se esquecido de comprar uma caixa do seu tarja preta, por pouco não vendendo a alma ao Diabo, a fim de que, imediatamente, ele tirasse o seu companheiro do seu território.
— E eu vou mandá-lo para onde? – quis saber o Diabo.
Visivelmente aperreado, o Cristo Redentor nem pensou duas vezes ao responder: — Por mim, pode mandá-lo até para os quintos do inferno, que eu não estou nem aí, mas que o faça sair do Corcovado. E rápido!
Felizmente, para a paz de espírito do Cristo Redentor, que, caso viesse a assinar o impensado acordo com o Diabo, depois teria de se explicar com Deus, a negociação não chegou a ser consumada, já que, em um piscar de olhos – sabe-se lá de quem! –, Obama e a família se despediram do anfitrião, entraram no helicóptero e desapareceram na neblina.
— Ufa! – suspirou o Cristo Redentor aliviado. – Essa foi por pouco... – disse, passando a mão na fronte lívida de suor.
Enfim! Aos poucos relaxando, o Cristo Redentor se desfez dos patuás e, já mais à vontade, se voltou para a lua cheia, decidido a curti-la do seu majestoso pedestal, pensando, contudo, que, da próxima vez, se houvesse uma, ele não se esqueceria de comprar um colete à prova de bala. Como eu sei disso? Não sei. Só sei que foi assim...
Bom! Para quem quiser ler a postagem na íntegra, publicada no dia 20 de março de 2011 e cujo título, aliás, é Obama: persona non grata, basta clicar no link abaixo:
Nathalie Bernardo da Câmara
eu uso amoletos comforme a situaçao, mas as drogas tiram-mos aos poucas e e ciume material ao meu nivel finaçeiro que e baixo quando os perco para pagar a doze apos 15 anos de experiencia e a acumolaçao das percas ou derrotas de um plano que vai em vao e mau sabe mal e causa doenças psicologicas que sao as piores e agora sintuas como ressaca e a droga que me arruinou durante estes 15 anos deram-me a opurtunidade e vivi estas de ser hoje que nao sou um grande senhor formado e rico de familiarmente e finançeiramente nao sei choro os meus pezamos de armando barbosa churro..
ResponderExcluirBoa tarde! Só vi o seu comentário hoje. Vc o escreveu ontem. Estou tentando entender o q vc diz, embora já o pressinta. Qualquer coisa, escreva para meu e-mail pessoal q vou tentar ajudar: nathaliebernardo@hotmail.com
Excluir