209 (OU MAIS) RAZÕES PARA SORRIR...
“Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror...”.
Charles Chaplin (1889 - 1977)
Ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico – haja versatilidade!
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“O humor sempre funciona. Ninguém reclama de rir...”.
Enquanto isso...
Ocorre que o céu não estava devidamente adaptado para, de uma só vez, atender à demanda. Isso sem falar que os recém-chegados mais pareciam alienígenas pairando sobre as nuvens.
Amarildo: — Não existiu nem existirá outro igual...
E a saia justa de Deus, diante da burocracia divina!
Causou ira até na Dercy...
Já no país da Cobra Grande...
Não é que ele está mesmo vivo! Vivinho da Silva! E, o que é pior, flanando em Brasília...
Cláudio Oliveira: — Na charge acima, a homenagem a Chico Anysio, um dos mais importantes humoristas da TV brasileira. Fazia humor popular, sem cair no besteirol e na apelação. Desde criança, eu assistia aos programas com os seus geniais personagens. Um deles, o atualíssimo deputado Justo Veríssimo.
Na linha, contudo, com Passo Fundo, no Rio Grande do Sul...
Salomé: — E aí, guri, já esbarrou no nosso amigo?
Deus: — Já...
Salomé: — E como foi o encontro?
Deus: — Desconfortável, já que ele queria porque queria entrar no céu com toda uma tropa de elite.
Salomé: — Barbaridade, tchê!
Deus: — E você sabe (não sabe Salomé?) que não é porque o céu é um paraíso que não vamos ter as nossas regras.
Salomé: — Tô sabendo, guri, tô sabendo.
Deus: — Só que o pior não foi isso...
Salomé: — Não?
Deus: — O pior foi quando ele encontrou a Dercy Gonçalves.
Salomé: — Pior? Como assim, se o Chico e a Dercy sempre foram tão amigos?
Deus: — Por isso mesmo! Com ele, a Dercy se sentiu mais à vontade e, quando soube que eu não havia permitido a entrada no céu das múltiplas personalidades do Chico, disse para eu pegar o beco, soltou um palavrão e fez até aquilo...
Salomé: — Já sei: ela te estirou o dedo.
Deus: — Estirou. E, quando eu fui pedir que se portasse, que tivesse mais modos, quase me deixou surdo com outros palavrões, mais desbocados, vale salientar, do que os que ela dizia quando chegou aqui.
Salomé: — Tu falas sério, guri? A Dercy armou um barraco?
Deus: — Tanto que eu precisei chamar um negociador.
Salomé: — Negociador? Como assim, guri?
Deus: — Sim, aí do Brasil, que, inclusive, vez ou outra, presta serviços aqui para nós...
Salomé: — Negociador? Como assim, guri?
Deus: — Sim, aí do Brasil, que, inclusive, vez ou outra, presta serviços aqui para nós...
Salomé: — Do Brasil?
Deus: — Coisa terceirizada.
Salomé: — E qual o nome do sujeito?
Deus: — Se eu não me engano, acho que é Zé...
Salomé: — Quem, guri?
Deus: — Zé, o negociador.
Salomé: — Sei...
Deus: — E foi somente graças a ele, o Zé, que conseguimos controlar a situação. A Dercy, por exemplo, depois desse episódio, até deixou de falar palavrão e estirar o dedo. Um milagre divino!
Salomé (abafando o telefone com a mão, para não ser ouvida, e dizendo para si mesma): — Perdeu a graça... Ah, eu faço a cabeça do Chico ou não me chamo Salomé!
Nesse ínterim, em uma dada escola da rede pública de ensino de um recôndito qualquer do país da Cobra Grande...
“A libertação através da educação é um esforço coletivo...”.
Paulo Freire (1921 - 1997)
Educador Brasileiro
No dia 24 do corrente, seguido à morte do humorista, publiquei a postagem CHICO ANYSIO: — Não tenho medo de morrer, tenho pena. (...) Mas, que bom que valeu!
Já no dia 26, postei uma Homenagem do chargista Ivan Cabral ao humorista Chico Anysio:
Nathalie Bernardo da Câmara
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